Experiências de luta da classe operária

APRESENTAÇÃO

 

A relevância de escrever, registrar e organizar relatos, análises e estudos sobre as experiências de luta da classe operária está mais do que evidente na retomada dos movimentos contra o rebaixamento dos pisos salariais, a carestia e por aumento salarial em diferentes categorias atualmente em curso.

Ao abrir esta nova aba no portal do CVM pretendemos contribuir para o desenvolvimento consciente das lutas, uma vez que, diferentemente dos capitalistas – que, enquanto classe (ou seja a burguesia), controla os meios de produção e de vida e as instituições do Estado, a ciência e a religião para manter continuamente a submissão da maioria dos trabalhadores – os operários, em contrapartida, nada dispõem além de sua força de trabalho capaz de criar valor.

Mas por não ter nada além de si próprios, os operários podem lançar mão de sua experiência comum para enfrentar e tentar superar a situação de exploração em que vivem. Tem de compartilhar entre si (os empregados e os desempregados, os mais antigos e os mais jovens, os homens e as mulheres) o conhecimento adquirido nas lutas, de modo a encontrar o caminho de sua emancipação social, atraindo e liderando a maioria dos trabalhadores com o objetivo, mediante a conquista do poder político, de acabar com a escravidão assalariada.

Esta experiência começa com a luta econômica contra um ou vários patrões, ou seja, enquanto resistência à exploração capitalista, nas quais aparecem aspectos da dominação de classe. A luta rompe a fatalidade do destino e permite o surgimento da consciência da própria força e da vontade de sacudir dos ombros a opressão do capital. Nunca é demais lembrar que sem as ações espontâneas da massa operária não haveria luta de classe e, nesse processo, das formas de luta e de organização criadas pelo movimento espontaneamente. Saber interpretar corretamente o movimento espontâneo da classe – como escreveu Ernesto Martins/Erico Sachs – em Meias Verdades não resolvem (1977) – é uma exigência para ajudar os operários a desenvolver uma ação política orientada para o enfrentamento da dominação de classe da burguesia, de todos os interesses de classe envolvidos e das instituições criadas para garantir tal dominação.

Portanto também há um aprendizado que a vanguarda revolucionária – com base na teoria elaborada por Marx e Engels, desenvolvida por Lenin, Rosa Luxemburgo e outros revolucionários na fase imperialista do capitalismo – precisa aprender a fazer e descobrir com os próprios operários nas lutas.

 

 

ANÁLISES DA POLÍTICA OPERÁRIA:

 

ANÁLISES DE OUTRAS ORGANIZAÇÕES E AUTORES

Volta Redonda:

Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo – OSM:

 

ANÁLISES DE LUTAS INTERNACIONAIS

 

Greves e lutas operárias

 

O massacre dos operários de Usiminas

 

Movimento operário na Bahia:

 

Movimento operário no mundo