Arquivo da categoria: Lutas operárias

Novo Germinal: Maio de Lutas operárias – organização no chão de fábrica. Entrevista com Jaime Santiago

Nesta segunda-feira, 17/05*, às 19h, a terceira edição do Maio das Lutas Operárias traz  inserção de base, organização clandestina e luta sindical* metalúrgica.

Quem abre parte de sua bagagem para o Segunda Opinião é Jaime Santiago, ex militante da POLOP, ex dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do RJ e ex presidente da CUT RJ.

Na bancada do programa, Luis Claudio, presidente do Sindicato dos Ferroviários do Nordeste e integrante do Centro de Estudos Victor Meyer, assim como o mediador da Live, Mandacaru.

Canal Novo Germinal, série ‘Maio de lutas operárias’: entrevista com Pery Fálcon

Nesta segunda-feira, 10/05, às 19h, o Maio das Lutas Operárias desembarca na Bahia.

Histórias e lições do movimento operário na Bahia

Quem nos conduz neste mergulho é Pery Fálcon, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, militante histórico da POLOP e fundador do Centro de Estudos Victor Meyer (CVM).

Na bancada deste Segunda Opinião, Glaudionor Barbosa, também integrante do CVM, assim como nosso âncora, Mandacaru.

Segunda-feira 10/05/2021, às 19 horas, no Canal Novo Germinal no Youtube (assista aqui clicando na tela acima).

Novo Germinal, série ‘Maio de lutas operárias’: entrevista com Maria Rosangela Batistoni

Nesta segunda -feira, 03/05, às 19h, no canal Novo Germinal, o programa de debates Segunda Opinião dá início à série Maio das Lutas Operárias.

A cada semana, traremos militantes que ajudaram a construir lutas históricas da classe operária brasileira.

Na abertura da série, a entrevistada é a professora aposentada da UNIFESP Maria Rosangela Batistoni, ex-militante da OCML – POLOP, que ajudou a construir a Oposição Metalúrgica de São Paulo (OSMSP), um dos marcos da reorganização operária pela base nos anos 70.

Na bancada do programa, o também ex-POLOP Glaudionor Barbosa, integrante do Centro de Estudos Victor Meyer, assim como Mandacaru, mediador da Live.

Leia aqui a tese de doutorado de Maria Rosangela Batistoni ENTRE A FÁBRICA E O SINDICATO: OS DILEMAS DA OPOSIÇÃO SINDICAL METALÚRGICA DE SÃO PAULO (1967-1987)

 

 

 

O Fechamento da Ford no Brasil e a Luta da Classe Operária

Do portal do Cem Flores 15.01.2021

 

Em 11 de janeiro a Ford anunciou o fechamento de todas as suas fábricas no Brasil, após pouco mais de um século de atuação no país. Em todo esse tempo, esse que foi um dos primeiros monopólios imperialistas a abrir fábricas no Brasil se beneficiou de todo o tipo de incentivos e privilégios estatais e governamentais, juntamente com seus “rivais”. Nas duas primeiras décadas deste século, o conjunto das montadoras recebeu, apenas do governo federal e apenas de forma direta, incentivos de R$ 69 bilhões. Só nos últimos seis anos essas mesmas empresas já remeteram ao exterior US$ 36,9 bilhões como remessas de lucros e pagamento de dívidas com suas matrizes.

Foi anunciado o fechamento imediato da principal planta da marca no país, em Camaçari (BA), e também da de Taubaté (SP). A planta de Horizonte (CE) continuará operando até o final do ano. Como consequência, haverá a demissão de 5.000 operários/as da Ford, além de outros milhares ao longo da cadeia produtiva. leia mais

Frente aos ataques da classe patronal, resistir e se organizar

Coletivo CVM, 05/09/2020

 


A classe trabalhadora vive um momento de grave perigo, uma situação de ameaça
imediata à sobrevivência causada pela conjunção entre a pandemia de coronavirus (o Brasil ocupa o segundo lugar com maior número de casos no mundo, com 4.041.638 pessoas contaminadas e 124.614 mortos) e as demissões, a perda de direitos e o agravamento da exploração dos patrões.

Nesta situação de extrema fragilidade da saúde dos trabalhadores, os patrões resolveram passar ao ataque: apoiados por medidas do governo federal, suspenderam contratos, demitiram trabalhadores e mantiveram empregados uma parte com jornadas e salários reduzidos. Não satisfeitos, entenderam que havia chegado a hora de arrochar ainda mais a exploração da classe trabalhadora, colocando-a contra a parede, atacando os contratos coletivos de trabalho já estabelecidos e avançando, mediante terceirização, no rebaixamento dos pisos salariais. Entenderam assim porque perceberam como a maioria dos sindicatos e as centrais sindicais abandonaram a luta, encarando a situação como aquela “normal” das campanhas salariais, pautando-se apenas na manutenção dos acordos coletivos anteriores, aceitando a compensação dos abonos ao invés do aumento salarial apesar do custo de vida crescente, querendo se livrar da tarefa árdua da resistência nos locais de trabalho em troca da dedicação ao pleito eleitoral de novembro vindouro nos municípios. leia mais