Boletim de Movimento Operário

Ao Invés de lutar contra as demissões CUT, Força Sindical e UGT propõem a redução de salários

Do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

 

Os patrões nem precisaram pedir dessa vez, pois os pelegos já estavam apostos para mais uma rodada de pacto, que para os trabalhadores significa redução de salários e direitos.

É esse o significado do “Plano de Proteção ao Emprego” (PPE) que é na realidade o Plano de Proteção ao Empresariado, a proposta apresentada ao governo pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical e UGT. Pois pela proposta, quando as direções das empresas “avaliarem que estão em crise” poderiam junto com os sindicatos que representam os trabalhadores negociar acordos onde a jornada de trabalho seria reduzida desde que os salários também o fossem. (Clique aqui e leia a matéria sobre a PPE no Boletim de Conjuntura Nacional nº 10, do CVM)

Os patrões só teriam que pagar 70% dos salários, 15% seriam pagos pelo Estado, através dos recursos do FGTS. E os outros 15% dos salários? Ninguém paga. leia mais

I Internacional deixa mensagem para crises no Brasil e Europa

Entrevista de Marcello Musto concedida a Cíntia Alves e Patricia Faermann.
Imagens e edição por Pedro Garbellini.
Luiz Nassif Online

Jornal GGN – Centenas de anos se passaram desde que pipocaram as primeiras teorias sobre o futuro do capitalismo. O sistema atravessou séculos, entrou na era da globalização e arrumou seu próprio meio de sobrevivência, mas não sem despertar inúmeras contradições e tensões entre agentes sociais.

A crise internacional de 2008 e seus desdobramentos – mais visíveis nas principais economias do mundo – colocou em pauta a necessidade de repensar a forma como os trabalhadores se organizam por demandas nesse sistema, a exemplo do que a classe operária fez nos idos de 1860, com ajuda de pensadores como Karl Marx, um dos grandes responsáveis pela formação da primeira Associação Internacional de Trabalhadores. leia mais

No 11 de Julho estamos juntos na luta, não misturados num pauta que não é da classe trabalhadora

O 11 de julho para a Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora é mais um importante momento da luta que não começou agora.

Diferente do que fará a maioria das centrais sindicais e a parcela dos movimentos sociais que estão juntos na mesma pauta para Dia 11 de Julho. Os mesmos que no ano de 2009 marchavam juntos com uma pauta de reivindicações ao governo, na Avenida Paulista/SP potencializando os interesses do Capital para as saídas de sua crise, não estarão em luta pelas reais reivindicações dos trabalhadores. leia mais

Operários petroquímicos desafiam a justiça

Do Jornal NE10, com informações de Felipe Lima/JC

Mesmo com a ilegalidade da paralisação, os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e da Petroquímica Suape (PQS) decidiram, em assembleia realizada no início da manhã desta quarta-feira (14), manter a greve por tempo indeterminado. Os operários estão de braços cruzados desde o dia 31 de outubro, cerca de dois meses depois de realizarem outro movimento que durou cerca de 20 dias. leia mais

A revolta dos operários da General Motors e o engodo do “nacional-desenvolvimentismo”

por Eduardo Stotz

Dirigentes sindicais vinculados à CUT, Força Sindical e outras centrais tem se manifestado em defesa da taxa de emprego para sustentar o “desenvolvimento econômico nacional”. O seu raciocínio é o seguinte: os empresários investem na produção, contratam trabalho, pagam salários cujo poder de compra mantém o mercado interno que, por sua vez, resulta em novos investimentos. Esse raciocínio, afinado com o dos patrões e do governo, naturaliza a realidade da exploração da força de trabalho pelo capital; oculta o fato de que as empresas capitalistas privadas ou estatais estão associadas ao capital estrangeiro; mais ainda, desconhece, propositalmente ou não, que essas empresas não se limitam ao mercado interno, exportam capital para diversos países da América Latina e da África. leia mais