Guerra, Paz e Revolução: a propósito da Ucrânia e do mundo hoje

Nuvens carregadas de tempestade obscurecem lenta, mas progressivamente, nosso horizonte temporal. A agressividade da guerra imperialista na Ucrânia, com suas implicações econômicas e a escalada militarista generalizadas, acrescenta agora ameaças mais letais e tornam ainda mais sombrio o destino da humanidade com a perspectiva da sua mundialização.

Para enfrentar esta situação e abrir caminho para outro futuro, a classe operária e os trabalhadores dos países que estão no centro da crise atual precisam entender que as relações internacionais constituem somente a expressão político-estatal da dominação do capital monopolista em sua constante necessidade de redividir o mundo e que a pátria, essa ilusão de unidade nacional em sociedades divididas em classes e controladas pela burguesia, nada significa alguma coisa além de recursos e fronteiras a serem apropriados e rompidas. Mas também não devem iludir-se os trabalhadores que, como nós no Brasil e na América Latina, por estarem longe do epicentro dos conflitos interimperialistas, imaginem eventualmente se beneficiar da neutralidade de seus governos.

A defesa da paz mundial, contra a crescente tendência à guerra, precisa ser, em consequência, assumida como atitude política em favor da revolução socialista, única alternativa capaz de impedir uma nova recaída na barbárie, como foram as décadas de 1914 a 1945, durante as duas guerras mundiais.  Neste sentido vale reler as contribuições dos revolucionários que estiveram no centro dos conflitos há mais de um século. Indicamos aqui o texto “Marrocos” de Rosa Luxemburg, publicado em 1911.

Leia o texto “Marrocos” clicando aqui.

Coletivo do CVM 

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