Não é reforma, não é combate ao desemprego, é o massacre dos direitos da classe trabalhadora

Intersindical-Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

 

Temer/PMDB e a maioria dos deputados e senadores estão a serviço dos patrões para aumentar a exploração e a miséria contra a classe trabalhadora.

A maioria do Senado federal votou ontem (11/07) o texto enviado pelo governo Temer/PMDB que tem por objetivo exterminar os direitos da classe trabalhadora, permitindo aos patrões aumentar a jornada de trabalho, reduzir salários e acabar com direitos garantidos através de muita luta.

A corja que está afundada na lama da corrupção tanto no governo como no Congresso Nacional está à serviço da burguesia que por muito tempo tenta acabar com direitos básicos dos trabalhadores. Seu principal objetivo ao tentar impor o negociado acima do legislado é garantir acordos em que os trabalhadores serão submetidos a jornadas cada vez mais extensas e receberam salários cada vez menores.

Se é bom para o patrão, é claro que é ruim para o trabalhador

Veja os principais pontos do massacre aos direitos que a corja a serviço da burguesia chama de reforma:

– O governo Temer/PMDB, a maioria dos deputados e senadores e os maiores meios de comunicação da burguesia, como a Rede Globo fazem uma propaganda mentirosa ao dizer que a “livre negociação”’ garantirá direitos aos que hoje estão na informalidade e criará mais empregos. A verdade é outra.

O que os patrões querem é acabar com qualquer restrição que os impeça de aumentar a jornada de trabalho e diminuir os salários e direitos dos trabalhadores. Esses acordos já são feitos em várias regiões em que os sindicatos que estão sob a direção de pelegos aceitam reduzir salários e direitos. O resultado disso foi menos salários, menos direitos, mais demissões para os trabalhadores e mais lucros para os patrões.

Patrões e governo querem todos os direitos dos trabalhadores a menos:

– Impor que trabalhadoras grávidas trabalhem em lugares insalubres.

– Impor a jornada intermitente – que significa jornadas diárias de até 12 horas, estar à disposição da empresa a qualquer dia e não ter salário fixo.

– Acabar com as homologações dentro dos Sindicatos, o que significa liberar os patrões para dar calote também nas rescisões trabalhistas.

– Criar comissões dentro dos locais de trabalho controladas pelos patrões para impor acordos de redução de salários e direitos.

– Liberar o parcelamento das férias, para na sequencia avançar também contra outros direitos como o 13º ֩salário e outros.

– Precarizar ainda mais as condições de trabalho, o que vai aumentar os acidentes, doenças e mortes.

– Acabar com as ações judiciais em que os trabalhadores exigem direitos desrespeitados pelos patrões.

NÃO ADIANTA REFORMAR, É PRECISO ENFRENTAR.

Várias centrais sindicais ao invés de organizar a luta pra valer para enfrentar o massacre dos direitos trabalhistas, estão preocupadas na verdade é em continuarem agarradas ao imposto sindical. São as mesmas centrais que em vários lugares há muito tempo já fazem acordos de redução de direitos e salários, mentindo para os trabalhadores que isso garantiria os empregos.

A LUTA NÃO ACABOU.

A serviço do Capital, a corja do governo Temer e do Congresso Nacional e a maioria dos meios de comunicação, já fala que o desmonte da Previdência pode ficar para depois, pois acham que já conseguiram concretizar a principal reforma de seus sonhos: diminuir os salários e eliminar direitos dos que estão trabalhando, manter e ampliar as demissões e na sequencia impedir o direito à aposentadoria.

Para além das ações judiciais que vão se esparramar em todas as regiões do país contra a implementação do massacre que foi votado ontem pelo Senado federal, o fundamental é a ampliação da nossa luta.

A história dos trabalhadores é a história de nossas lutas, os direitos que querem nos arrancar não foram concessões, foram garantidos através do enfrentamento contra o Capital e seus governos. É na mobilização, colocando a revolta em movimento, construindo a greve geral que vamos conseguir derrotar mais esse ataque dos patrões e do governo. 

NENHUM DIREITO A MENOS SE GARANTE NA LUTA DO CONJUNTO DA CLASSE TRABALHADORA

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