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Não é a garantia de empregos, é mais destruição de empregos e mais demissões: isso é o que significa a Medida Provisória 1045 do governo Bolsonaro aprovada pela maioria dos deputados

Boletim da Intersindical, instrumento de organização e luta da classe trabalhadora

 

 

Na semana em que Bolsonaro fazia um desfile militar em Brasília em mais uma tentativa de passar por cima das liberdades democráticas que com muita luta garantimos, a maioria dos deputados aprovava sua Medida Provisória 1045 que significa piorar ainda mais a reforma trabalhista de 2017.
Veja:

  • Os patrões poderão reduzir salários, suspender contratos de trabalho e continuar com as demissões.
  • À Medida cria um programa de contratações de jovens até 29 anos e adultos com mais de 55 anos em que não há registro em carteira, nem férias, nem 13º salário, nem contribuição ao INSS. Acabam os direitos.
    E tem mais: diminui o que patrão tem que recolher para o FGTS de 8% para até 2% e na hora da demissão, a multa do Fundo de Garantia que o trabalhador tem direito é reduzida de 40% para 20%. Com esse programa, as empresas vão demitir quem está registrado para contratar sem registro e sem direitos.
  • Aumenta a jornada de trabalho de diversas categorias como mineiros, bancários e reduz o pagamento das horas extras.
  • Piora as fiscalizações e com isso o número de acidentes, doenças e desrespeito aos direitos aumentarão: os fiscais serão proibidos de multar patrão que não respeita direitos. Multa somente após duas fiscalizações.
  • Impede até ação judicial para recuperar direitos: proíbe a entrada de ação judicial para recuperar direitos que foram retirados pelos patrões em acordos individuais em que o trabalhador foi obrigado a assinar.

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Vitória dos trabalhadores! Chapa da Intersindical derrota Usiminas nas eleições do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG

do Portal da Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora 

 

Acabou no final da noite do dia 11 de junho a apuração da eleição do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG e novamente os trabalhadores se colocaram em movimento para garantir seu instrumento de defesa e luta e derrotaram a chapa da Usiminas.

Mesmo com a tentativa de intervenção da direção da usina e demais empresas nas eleições coagindo os trabalhadores a não votarem e pressionando para votar em sua chapa formada pelos pelegos da Força Sindical e também da CUT, a categoria enfrentou a pressão patronal e garantiu a vitória da CHAPA 1 da Intersindical.

Seja na Usiminas, nas empreiteiras, nas empresas metalúrgicas e entre os aposentados, a maioria dos metalúrgicos se colocou em movimento para impedir o retorno dos pelegos e dos patrões no Sindicato. Com 56% do total de votos, a CHAPA 1 DA INTERSINDICAL junto com os trabalhadores derrotou a chapa patronal e nosso compromisso é seguir fortalecendo a luta por melhores condições de trabalho, contra o arrocho salarial, pela recuperação dos direitos retirados pelos patrões e seus pelegos.

Juntos com o conjunto da classe trabalhadora fortaleceremos a luta contra os ataques do Capital e seus capachos governos que atacam a vida e dos direitos.

Isso é capitalismo: Ford também se aproveita da pandemia para demitir milhares de trabalhadores

Do portal da Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora – 12 de janeiro de 2021

Direção da multinacional americana anunciou fechamento de suas fábricas no Brasil depois de muitos anos de lucro às custas do arrocho salarial, da retirada de direitos, da flexibilização das jornadas. É só na luta direta da classe trabalhadora que conseguiremos garantir empregos, salários e direitos

 

A direção da Ford, montadora de veículos americana anunciou no dia 11 de janeiro que encerrará suas atividades no Brasil, o que significa a demissão de milhares de trabalhadores, além dos mais de 5 mil trabalhadores efetivos na empresa em suas plantas de São Paulo, Bahia e Ceará serão mais milhares de trabalhadores nas empresas terceirizadas ligadas diretamente à montadora que também serão demitidos.

A Ford encerrou suas atividades em São Bernardo do Campo/SP em 2019 demitindo mais de 5 mil trabalhadores entre efetivos e trabalhadores nas empresas terceirizadas, antes disso foram vários acordos realizados com a direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em que salários foram reduzidos, direitos da Convenção Coletiva foram eliminados sempre com a promessa da “ manutenção do nível de empregos’. Em 1998 a empresa demitiu mais de 2 mil trabalhadores ao mesmo tempo em que abriu o caminho para ampliação desses acordos que além de não garantir emprego, atacaram direitos e salários. leia mais

Greve dos Correios deixa claro: as Oposições Sindicais são atuais e necessárias

Coletivo do CVM, 24/09/2020

 

No dia 21 de setembro terminou uma das mais longas greves neste ano de 2020. O processo da luta colocou questões de interesse para o conjunto das classes trabalhadoras no Brasil. Duas avultam em importância: o sentido histórico desta luta e as exigências de organização postas para o futuro imediato.

O balanço da greve nacional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo (ECT) feito pela Intersindical, Instrumento de luta e Organização da Classe trabalhadora, aponta o dedo na direção certa: a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) pelo fim dos direitos garantidos pelos servidores dos Correios em mais de 30 anos de luta deixa claro que a Justiça está a serviço da exploração patronal e “se aproveita da tragédia da pandemia para exterminar empregos, salários e direitos”. leia mais

Maioria dos ministros do TST passa por cima de direitos históricos dos trabalhadores nos Correios ao tentar exterminar 50 cláusulas da convenção coletiva

Do portal da Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

O Estado do Capital: decisão da maioria do Tribunal Superior do Trabalho escancara que estão junto ao governo Bolsonaro à serviço dos patrões para acabar com os direitos da classe trabalhadora

 

 

No dia 21 de setembro a maioria do TST votou pelo fim dos direitos dos trabalhadores nos Correios e novamente mostrou que, a exemplo do governo Bolsonaro e da maioria dos deputados e senadores, está à serviço de garantir mais e melhores condições para que os patrões avancem na exploração contra os trabalhadores.

A maioria dos ministros votou pelo fim de direitos históricos garantidos a mais de 30 anos de luta pela categoria. Das 79 cláusulas, o Judiciário decidiu destruir 50 cláusulas entre elas adicional noturno, redução do tíquete alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, auxílio para filhos com necessidades especiais, adicional de risco, redução do valor das horas extras, entre tantos outros. leia mais