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Estivadores de todo o mundo bloqueiam mercadorias israelitas

do portal esquerda.net

Navios da maior empresa de transporte de carga de Israel têm sido impedidos de descarregar a sua mercadoria e as exportações para Israel de munições e armamento são bloqueadas. Estivadores de África do Sul, Itália, Estados Unidos e Canadá já aderiram à iniciativa

 

Em resposta às atrocidades cometidas por Israel, a Federação Geral Palestiniana de Sindicatos (PGFTU) e uma grande coligação de todos os principais sindicatos de trabalhadores palestinianos e associações profissionais apelaram a sindicatos e trabalhadores de todo o mundo para que boicotassem Israel e as empresas que são cúmplices do seu regime de apartheid. Em causa está, essencialmente, recusar “lidar com mercadorias israelitas” e apoiar “os membros [sindicais] que se recusam a construir armas israelitas”.

A campanha #BlockTheBoat está novamente em marcha

Em 2014, a iniciativa Block the Boat impediu a empresa israelita ZIM – a maior e mais antiga empresa de transporte de carga de Israel – de atracar e descarregar as suas mercadorias no porto de Oakland, Califórnia. Os estivadores deste porto integrados no International Longshore and Warehouse Union (ILWU) respeitaram o piquete e recusaram-se a lidar com a carga israelita. Esta ação inspirou estivadores noutros lugares dos EUA a seguir o exemplo. leia mais

Isso é a ideologia: alienar para avançar na exploração. O que significa riqueza para poucos, miséria para muitos.

É nisso que o governo Bolsonaro está empenhado.

Do portal da Intersindical – Instrumento de Organização e Luta da Classe Trabalhadora

Menos diretos, menos salários e mais demissões:

Pela proposta do governo Bolsonaro, os empresários terão mais condições para avançar na exploração contra os trabalhadores, pois ao avançar na reforma trabalhista permitindo uma Carteira de Trabalho em que direitos garantidos na CLT e em Convenção Coletivas de Trabalho não sejam respeitados, os trabalhadores serão submetidos a jornadas de trabalho que melhor convierem aos patrões e não terão sequer um piso salarial. E as demissões continuarão como um instrumento para os patrões achatarem ainda mais os salários do conjunto dos trabalhadores, ao demitir quem recebe um salário normatizado por uma Convenção Coletiva de Trabalho e depois contratando por muito menos e sem direitos.

Trabalhar mais e não se aposentar:

O direito a aposentadoria passa a não ser mais uma garantia, pois com o avanço da informalidade e de uma nova reforma da Previdência, os patrões serão cada vez mais liberados para dar calote na arrecadação para a Previdência e os trabalhadores mesmo trabalhando muito mais, receberão muito menos e terão mais restrições para ter acesso à aposentadoria. leia mais

O que vale para o Capital é seu lucro!

Tragédia em Brumadinho foi provocada pela mineradora vale com a conivência do Estado.

Do portal da Intersindical – Instrumento de Organização e Luta da Classe Trabalhadora

No dia 25 de janeiro, uma barragem da empresa mineradora Vale se rompeu na cidade de Brumadinho/MG, causando mortes, dezenas de feridos e centenas de desaparecidos. No momento do rompimento da barragem aproximadamente 300 trabalhadores trabalhavam na Mina do Feijão onde ocorreu o rompimento.

Em 2015, também em Minas Gerais, a mineradora Vale provocou mais uma tragédia, com o rompimento da barragem de Fundão em Mariana, a Samarco empresa responsável pela mineradora é de propriedade da Vale e da BHP. A tragédia provocou a morte de 19 pessoas, destruiu parte da cidade e avançou sob a bacia do Rio Doce chegando até o Espírito Santo.

No dia 18 de dezembro, os órgãos de fiscalização ambiental do governo de Minas Gerais liberaram o funcionamento da mina em Brumadinho, pouco mais de um mês, a Vale, com a conivência do Estado, provoca mais uma tragédia.

A Vale nunca se preocupou com a saúde e a vida dos trabalhadores, tão pouco se importou com a destruição que a décadas vem fazendo ao meio ambiente, destruindo recursos naturais de acordo com seus interesses.

Depois da privatização da empresa realizada em 1997 pelo governo Fernando Henrique Cardoso/PSDB, a situação só piorou, pois, entregue de uma vez por todas para as empresas privadas, a prioridade da direção da Vale foi buscar mais e melhores formas de garantir lucros, explorando os trabalhadores com salários e direitos reduzidos, péssimas condições de trabalho e atacando o meio ambiente.

O Estado agiu para garantir os interesses privados da Vale: FHC privatizou a Vale, os governos do PT com Lula e Dilma foram coniventes com a prática da empresa que para preservar seus lucros secundarizaram a segurança da vida dos trabalhadores e da comunidade e o governo Bolsonaro mesmo antes de ser governo já declarava que seu objetivo era afrouxar cada vez mais a legislação trabalhista e ambiental, ou seja, mais ataque aos salários e direitos dos trabalhadores, menos ou quase nenhuma restrição para o funcionamento das empresas que além de explorar e destruir recursos naturais, atacam a vida dos trabalhadores, dizimam rios e cidades.

Para a Vale, o que vale são investimentos que potencializem seus lucros, é por isso que não há investimento em processos mais seguros de operação. A alegação da mineradora para não se utilizar de processos com tecnologia que reduz o uso da água e portanto reduzem as chances de rompimento de barragem de rejeitos da mineração é que eles são muito caros, o resultado do disso é a tragédia que matou trabalhadores e destruiu parte da cidade.

Trabalhadores mortos, centenas de trabalhadores e da população de Brumadinho feridos ou desaparecidos, crianças aterrorizadas e com fome, rios poluídos, plantações destruídas, essa foi a escolha da Vale.

E o governo Bolsonaro e seus parlamentares propõem flexibilizar ainda mais a legislação ambiental, ou seja, pretendem legitimar essa prática que provoca morte e destruição.

Além de nossa solidariedade ativa aos trabalhadores e a comunidade em Brumadinho é necessário colocar a revolta e a dor em movimento. Organizar a mobilização que exija punição contra a Vale e também contra os governos cúmplices em mais essa tragédia anunciada.