Os Governos atacam direitos e tentam impedir a luta dos trabalhadores, mas não conseguem

Do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

PARAR OS LOCAIS DE TRABALHO PARA BARRAR OS ATAQUES AOS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA

Estamos em luta contra o Projeto da Terceirização dos patrões e contras as Medidas do governo Dilma que atacam o seguro-desemprego, o auxílio doença, as pensões.

Companheiros/as,

O governo Dilma tenta esconder que o rombo de mais de R$300 bilhões nas contas públicas foi provocado pela sua farta ajuda as multinacionais que se utilizaram desses recursos, para demitir, reestruturar os locais de trabalho aumentando a exploração contra os trabalhadores. O governo com suas medidas que atacam o seguro-desemprego, o auxílio doença e as pensões e os patrões com seu projeto de terceirização, tentam assim arrancar direitos dos trabalhadores garantidos através de muita luta. leia mais

Liberar geral o aumento dos acidentes, doenças e mortes nos locais de trabalho, diminuir salários e direitos

É isso que significa o projeto dos patrões sobre a terceirização

Do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

O Projeto de Lei 4330 de 2004 que trata sobre a terceirização foi aprovado pela Câmara dos Deputa-dos no dia 22 de abril e agora segue para o Senado.

O projeto dos patrões que tem por objetivo:

• Terceirizar tudo: da produção de manteiga à carros, do trabalho no comércio às fábricas e no serviço público. Serão milhares de trabalhadores, trabalhando juntos recebendo salário pior que o outro.

• Menos direitos e mais acidentes: hoje quem trabalha numa empresa terceirizada tem menos direitos, e estão expostos a situações de maior risco que provocam doenças, acidentes e mortes.

• Recebem salários menores e tem direitos desrespeitados : os trabalhadores nas empresas terceirizadas recebem salários menores para fazerem as mesmas funções de quem está na empresa contratante.

• E os patrões também querem ampliar o que hoje é conhecido como “Pessoa Jurídica”(PJ), o que significa que acaba com o contrato de trabalho que garante direitos básicos como 13°, FGTS, contribuição para Previdência. O trabalhador terá que ter “uma firma”, será um prestador de serviços o que piora ainda mais as condições de trabalho e desrespeita direitos trabalhistas.

 E a nossa luta que não começou agora contra a terceirização vai se ampliar

VAMOS NESSE DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO FORTALECER A MOBILIZAÇÃO PARA A NECESSÁRIA GREVE GERAL
Por isso vamos juntos e firmes garantir um grande dia de paralisação nesse 29 de maio e ampliar a mobilização para uma greve geral, instrumento legítimo de luta dos trabalhadores para defender, manter e ampliar direitos.

Dia 29 de Maio é Dia de Paralisação em todo país, trabalhadores das mais diversas categorias vão cruzar os braços em defesa dos direitos, contra o projeto dos patrões sobre a terceirização, as medidas do governo Dilma que atacam nossos direitos e contra as demissões.

Os governos atacam direitos e tentam impedir a luta dos trabalhadores, mas não conseguem

Um dos exemplos mais escancarados disso é o que fez o governo do estado do Paraná, o governador Beto Richa do PSDB lançou um pacote que ataca a Previdência e direitos básicos dos servidores públicos do estado. E para proteger seus deputados e garantir que seu pacote fosse aprovado na Assembleia Legislativa, mandou seu braço armando, a Polícia Militar atacar professores, servidores que em greve lutam por seus direitos. Foram centenas de trabalhadores feridos através das bombas e balas vindas da repressão do governo que tinha por objetivo acabar com a greve dos professores, mas não conseguiu.

Como no Paraná em vários outros estados como São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Santa Catarina os servidores realizaram paralisações e greves continuam. É a luta contra o arrocho nos salá- rios e os pacotes dos governos que para tentar tapar o rombo nas contas públicas provocado por sua política que tem por objetivo atender os patrões.

JUNTOS E FIRMES SEGUIMOS NA LUTA DO CONJUNTO DA CLASSE TRABALHADORA!

É a luta da classe trabalhadora que pode barrar a barbárie e garantir uma nova sociedade

A cada luta que fazemos por aumento dos salários, em defesa dos direitos, contra as demissões, quando paramos a fonte de lucros dos patrões contra seus projetos que aumentam a exploração como é a terceirização, avançamos na luta por uma nova sociedade. Para combater essa sociedade que se enriquece explorando o trabalho de homens e mulheres trabalhadores, a sociedade do Capital que mata através do trabalho, da bala e da fome, nossa classe e os filhos de nossa classe, é preciso não só manter, mas ampliar a luta. Os direitos que temos não são concessões dos patrões ou dos governos, foram garantidos através de muita luta realizada por nossa classe e os direitos que estão sendo ameaçados só serão garantidos com nossa luta. Quando colocamos a revolta em movimento, damos os passos necessários para superar essa sociedade de exploração.

Ao Invés de lutar contra as demissões CUT, Força Sindical e UGT propõem a redução de salários

Do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

 

Os patrões nem precisaram pedir dessa vez, pois os pelegos já estavam apostos para mais uma rodada de pacto, que para os trabalhadores significa redução de salários e direitos.

É esse o significado do “Plano de Proteção ao Emprego” (PPE) que é na realidade o Plano de Proteção ao Empresariado, a proposta apresentada ao governo pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical e UGT. Pois pela proposta, quando as direções das empresas “avaliarem que estão em crise” poderiam junto com os sindicatos que representam os trabalhadores negociar acordos onde a jornada de trabalho seria reduzida desde que os salários também o fossem. (Clique aqui e leia a matéria sobre a PPE no Boletim de Conjuntura Nacional nº 10, do CVM)

Os patrões só teriam que pagar 70% dos salários, 15% seriam pagos pelo Estado, através dos recursos do FGTS. E os outros 15% dos salários? Ninguém paga. leia mais

Dia 29 de Maio: Ampliar a paralisação dos locais de trabalho contra o projeto da terceirização

PASSOS QUE POTENCIALIZAM A NECESSÁRIA GREVE GERAL

Somos parte da organização de mais um Dia Nacional de Paralisação, dia 29 de Maio. Vamos ampliar as paralisações iniciadas no 15 de abril contra as medidas do governo Dilma que atacam direitos dos trabalhadores como o seguro-desemprego, o auxilio doença e as pensões.

A luta deve ser inteira e não pela metade: a luta também é contra o Projeto de Lei 4330 sobre a terceirização que quer liberar geral ao Capital a precarização dos contratos e condições de trabalho, o aumento dos acidentes, doenças e mortes.

A construção de um Dia Nacional de Paralisação que reúna as Organizações do movimento sindical e popular é importante para potencializar a construção da necessária greve geral, mas isso se constrói em ações concretas.

Ou seja, é preciso além de organizar a paralisação em cada local de trabalho, ser firme no enfrentamento, não capitular ao governo e nem se submeter aos interesses dos patrões, o que infelizmente têm sido feito por várias centrais sindicais.

A INTERSINDICAL – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, mais do que estar presente, estará ampliando a mobilização que em abril parou a produção de montadoras como Honda e Toyota no estado de São Paulo, realizou assembleias com atraso em várias regiões do País, envolvendo químicos, têxteis, bancários, funcionários públicos.

JUNTOS E FIRMES NA LUTA CONTRA OS ATAQUES DO GOVERNO DILMA E DO CONGRESSO QUE PARA AGRADAR AO CAPITAL AVANÇA CONTRA OS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA.

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No aniversário de 35 anos da greve de 1980, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemora com o patrão.

A memória do movimento operário não será apagada com eventos como esse promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que demonstram abertamente a capitulação de lideranças sindicais cutistas para os braços do Capital e seu Estado. 

A greve dos metalúrgicos do ABC em 1980 foi de grande importante para a classe operária. Com duração de 41 dias e participação de cerca de 330 mil metalúrgicos, foi o momento em que o movimento sindical levou mais longe o enfrentamento com a estrutura sindical. 

O fundo de greve criado como uma associação civil em 1979, teve um papel fundamental na greve de 1980 e significou um questionamento prático à estrutura sindical atrelada, tendo os dirigentes a consciência de que tinham de manter o fundo de greve fora dessa estrutura dada a possibilidade de intervenção no sindicato.


Para comemorar, ou melhor, para manchar esta luta histórica, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC promove o Simpósio “Ação Coletiva, Democracia, Trabalho e Transformação Social” nos dias 28 e 29 de abril para discutir entre outras coisas, as relações entre capital e trabalho com o presidente da ANFAVEA, Luiz Moan. Entende-se porque a luta por sindicatos livres e independentes da burocracia do Estado foi abandonada pela corrente sindical cutista.

                                                           - Coletivo CVM 

 

 

24 de Abril de 2015 | Notícias

Simpósio sobre negociação coletiva marca 35 anos da greve de 1980

do site do smabc

O Sindicato e a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) realizam o Simpósio “Ação Coletiva, Democracia, Trabalho e Transformação Social” nos dias 28 e 29 de abril.

O evento marca o aniversário de 35 anos da greve de 1980, quando 140 mil metalúrgicos paralisaram suas atividades por 41 dias, durante a campanha salarial, em plena ditadura militar. leia mais