Intersindical – 10 anos de consolidação de um instrumento de luta e organização da classe trabalhadora seguir firmes com nossa classe contra o Capital e seu Estado

Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Nos reunimos na cidade de Campinas/SP nos dias 03 e 04 de dezembro, metalúrgicos, sapateiros, têxteis, trabalhadores na indústria da alimentação, químicos, operários na construção civil, trabalhadores da alimentação, bancários, radialistas, trabalhadores no saneamento, nos correios, professores, trabalhadores do Estado, trabalhadores em empresas terceirizadas, vindos das intensas batalhas em todas as regiões do país. Juntos nesse Encontro vários estudantes que estiveram firmes nas ocupações das escolas e mais do que isso: no processo de luta e lado a lado sabem que são trabalhadores em formação e por isso têm estado presentes em várias lutas juntos conosco.

Não em nome da classe, mas junto à classe mantivemos e ampliamos nossas trincheiras, colocando na prática nossos princípios de independência em relação ao Capital e seu Estado, organizando a luta a partir dos locais onde a exploração acontece.

Durante toda essa década de construção, dissemos NÃO a decretação de instrumentos que tentam em nome da classe, mas não construindo a partir da base a organização da classe trabalhadora para enfrentar o ataque dos patrões e seus governos. leia mais

Companheiro Fidel, presente !

Louvor do Revolucionário

Quando a opressão aumenta
Muitos se desencorajam
Mas a coragem dele cresce.
Ele organiza a luta
Pelo tostão do salário, pela água do chá
E pelo poder no Estado.
Pergunta à propriedade:
Donde vens tu?
Pergunta às opiniões:
A quem aproveitais?

Onde quer que todos calem
Ali falará ele
E onde reina a opressão e se fala do Destino
Ele nomeará os nomes.

Onde se senta à mesa
Senta-se a insatisfação à mesa
A comida estraga-se
E reconhece-se que o quarto é acanhado.

Pra onde quer que o expulsem, para lá
Vai a revolta, e donde é escorraçado
Fica ainda lá o desassossego.

Bertold Brecht

Fatos & Crítica nº 9: Eleições municipais de 2016 no Brasil: como a burguesia reorganiza a sua dominação política

 

Consumado o impedimento da presidente Dilma Roussef por 81 contra 20 votos manifestados pelos senadores em 12 de setembro de 2016 e encerradas as Olimpíadas por meio das quais se distraiu a atenção pública, aconteceram,  no dia de 3 de outubro, as eleições em 5.483 municípios. O Brasil parecia ter voltado à “normalidade democrática”. Em 30 de outubro, encerrado o segundo turno em 57 municípios (capitais e grandes cidades), a normalidade ficava praticamente consumada por ausência de manifestações contrárias ao processo eleitoral apesar do alto percentual de votos brancos e nulos e um nível de abstenção inédito, principalmente em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. O percentual médio de votos brancos, nulos e abstenção no segundo turno aumentou de 26,5% em 2012 para 32,5% em 2016. leia mais

Eles querem tomar tudo que é seu. É hora de parar a produção, para parar o ataque aos salários, direitos

Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

 

 

TEMER E OS PATRÕES TENTAM ENGANAR QUE DIREITO É PRIVILÉGIO

Os patrões e o governo voltaram a dizer que os trabalhadores no Brasil têm uma jornada privilegiada. Mentira

Antes de 1988, os trabalhadores eram obrigados a trabalhar no mínimo 48 horas semanais e antes disso, as jornadas chegavam a mais de 16 horas diárias. A jornada só foi reduzida para 44 horas semanais na Constituição de 1988, depois das greves que ocuparam várias fábricas pelo país afora.

Portanto a redução da jornada de trabalho, não foi presente nem de patrão nem de governo, foi fruto da luta dos trabalhadores.

Os patrões dizem que estão mal das pernas e que é preciso reduzir salários e direitos para manter os empregos. Outra mentira.

Muitas empresas voltaram a demitir milhares de trabalhadores desde 2015 e depois disso entraram no tal Programa de Proteção ao Emprego (PPE) que na verdade protege aos empresários, pois permite aos patrões reduzir os salários dos trabalhadores em 30%. Esse programa foi uma proposta das centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB que os patrões adoraram, o governo Dilma aceitou e o governo Temer a pedido dessas centrais pelegas vai ampliar. leia mais

PEC 241: tudo para a classe dominante e nada para a classe trabalhadora !

Entrevista com o economista Nildo Ouriques, presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC, segundo o qual, “não há crise fiscal, é uma guerra de classes”.

As opiniões aqui não refletem necessariamente as opiniões do CVM, mas representam uma contribuição para o debate pois se coloca numa perspectiva de classe.