15 de Abril – Parar a produção e a circulação de mercadorias em defesa da vida, dos salários e direitos

do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

AS CONDIÇÕES DE TRABALHO IMPOSTAS PELA USIMINAS E SUAS TERCEIRIZADAS MATAM MAIS UM TRABALHADOR. É ISSO QUE SIGNIFICA O PL 4330: MORTES, ARROCHO ATAQUE AOS DIREITOS

No dia seguinte da votação do Projeto de Lei 4330/2004 que libera geral a terceirização em todos os ramos de atividade, na siderúrgica Usiminas em sua planta de Cubatão/SP mais um trabalhador foi morto vitima das péssimas condições de trabalho impostas pela direção da usina e suas empresas terceirizadas.

André Luis de Souza. tinha 29 anos, era pai de uma criança de 6 anos e trabalhava na empresa terceirizada Enesa contratada pela Usiminas. André morreu no dia 09 de abril, no inicio da tarde esmagado por uma peça de aproximadamente 40 toneladas.
greve_usiminas

André é mais um de nossos irmãos de classe que teve sua vida arrancada pelas condições assassinas de trabalho impostas pelo Capital. Só na Usiminas em sua planta de Cubatão/SP foram mais de 50 trabalhadores que perderam a vida desde 1988, ano da privatização da empresa na época ainda Cosipa. leia mais

Como me tornei socialista

Jack London (1876-1916) do site  do Coletivo Avante

 

Pode-se dizer que me tornei um socialista de maneira similar à dos pagãos teutônicos ao cristianismo – à força. Não apenas eu não procurava o socialismo na época da minha conversão, mas lutava contra ele. Eu era demasiado jovem e inexperiente, não sabia nada de coisa alguma e, apesar de nunca ter ouvido falar de uma escola de pensamento chamada “individualismo”, cantava o hino dos fortes com todo o meu coração.

Isso porque eu próprio era forte. Por forte quero dizer que tinha boa saúde e músculos rijos, ambas características que podem ser facilmente explicadas. Vivi minha infância nos ranchos da Califórnia, vendendo jornais nas ruas de uma próspera cidade do Oeste e passei minha juventude nas águas saturadas de ozônio da Baía de San Francisco e do Oceano Pacífico. Amava a vida a céu aberto, desempenhando as tarefas mais difíceis. Sem aprender nenhum ofício, mas pulando de emprego em emprego, observava o mundo e gostava dele em todos os sentidos. Deixe-me repetir: esse otimismo existia por que eu era forte e saudável, nunca experimentando dores nem debilidades, nunca sendo recusado por um patrão por não aparentar estar em boas condições físicas, sempre capaz de obter trabalho nas minas de carvão, como marinheiro ou como trabalhador braçal de qualquer espécie. leia mais

Mesmo com boicote dos pelegos, paralisação nacional desmascara privatização dos Correios

do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Entre os dias 18 e 19 de março, os trabalhadores dos Correios de 10 bases sindicais realizaram uma greve nacional de advertência contra a ameaça de privatização da ECT.  Além de servir como um sinal de alerta para a direção da empresa, com essa paralisação denunciamos o avanço da privatização dos Correios para a população que utiliza os serviços postais. Através da entrega de panfletos e da inserção na imprensa, provamos que a privatização imposta com a criação de uma subsidiária chamada CorreiosPAR é semelhante a que ocorreu em outros países, como Portugal, Alemanha e Japão. Em todos os cantos do mundo, a privatização precarizou ainda mais as condições de trabalho, com demissões em massa, intensificação do ritmo de trabalho e achatamento de salários. leia mais

Enquanto uma nova crise está em gestação, o Estado se coloca em movimento para atender aos interesses do Capital

do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

As saídas da crise de 2008/2009 aumentou de maneira avassaladora a dívida dos Estados nacionais: empréstimos, incentivos fiscais, “estatização” de empresas privadas pelos governos, como foi no EUA em relação a General Motors, são exemplos das ações anticíclicas aplicadas pelo Estado para garantir ao Capital uma nova fase de recuperação e aumento de seus lucros.

O coração do sistema imperialista impôs aos Estados nacionais da Europa a fatura dessa conta. E nessa espiral, a grande economia da Europa, a Alemanha, impôs às economias dominadas da zona do euro a fatura, o que significa ataque a direitos trabalhistas e previdenciários, corte nos gastos das politicas públicas, o que significa mais arrocho nos salários, mais desemprego, aumento da miséria.

A indignação contra os pacotes de austeridade colocou no governo na Grécia o Syriza, que logo após tomar posse se comportou como disciplinado governo da ordem, ou seja, apenas pequenas modificações na forma de como acatar as imposições da Troika e do FMI. No mais a garantia de subserviência à política da zona do Euro. Logo após a posse o anuncio da concertação com o bloco europeu, manifestações de rua ocuparam as ruas da Grécia contra o acordo do novo governo que foram ao mesmo tempo ignoradas e reprimidas. leia mais

Nem o dia 13, nem o dia 15

do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

FALAM EM NOSSO NOME. NEM PACTO COM A BURGUESIA, NEM DEFESA DO GOVERNO.

NOSSA LUTA É NOS LOCAIS DE TRABALHO, MORADIA E ESTUDO CONTRA O PACOTE QUE ATACA OS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA

 

O pacote do governo Dilma que ataca direitos da classe trabalhadora, como o seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença, pensão por morte, tem por objetivo atender as demandas do grande Capital. É o Estado agindo para cobrar dos trabalhadores a fatura que foi provocada por isenções fiscais, farta ajuda para as grandes empresas e bancos transformando a dívida privada do Capital em dívida pública.

O PT, partido nascido da luta da classe trabalhadora, no governo atendeu aos interesses dos inimigos dos trabalhadores. Ao mesmo tempo em que implementava minguadas e limitadas políticas sociais, ajudava o Capital a ampliar a exploração dos trabalhadores nas contratações precárias, com salários arrochados, que por tanto tempo foram propagandeadas como o tempo do “pleno emprego” no Brasil. leia mais