Fatos & Crítica 36: Guerra da Ucrânia: “Os custos serão pagos pelos trabalhadores”

 

Este conflito, que tem uma gênese que vai muito além da conveniente interpretação de nossa mídia nacional e de nossos políticos, como toda guerra na história, terá sérias consequências para todos nós. Os custos serão pagos pelos trabalhadores. Na Ucrânia e na Rússia, é claro, mas também nos países europeus, através do aumento do custo de bens energéticos, como gás e petróleo e gastos militares.
[Unione Sindacale di Base – https://www.usb.it/leggi-notizia/ em 08/04/2022]

 

Assim se expressou um sindicato italiano a respeito da Guerra na Ucrânia. E eles não ficaram apenas nas palavras. Os trabalhadores sindicalizados do aeroporto civil de Pisa impediram o embarque de armas para a Ucrânia, que estavam disfarçadas de “ajuda humanitária”. Fizeram isso não apenas pelo fato de estar sendo utilizada uma instalação civil para fins militares, mas em apoio à paz e contra a OTAN. “Nós não concordamos em enviar armas… porque arriscamos uma terceira guerra mundial”, declararam. leia mais

Canal Novo Germinal: CONCLAT 2022: crítica e alternativas. Eduardo Stotz e Andressa Fochesatto debatem o F&C 35

Nesta segunda, dia 11/04, às 19h, o programa Segunda Opinião traz à pauta a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, a Conclat, realizada na primeira semana de abril de 2022.

Eduardo Stotz e Andressa Fochesatto destrincham o tema partir do Boletim Fatos e Crítica nº 35 do Centro de Estudos Victor Meyer, Conclat 2022: crítica e alternativas

Para assistir a live, clique no link  e acione o lembrete

Um novo capítulo impressionante se inicia para os trabalhadores do Armazém da Amazon

Alex N. Press
Redatora da equipe da Jacobin. Seus textos são publicados no Washington Post, Vox, The Nation, n + 1, entre outros lugares.
Tradução: Cauê Seignemartin Ameni

Foto acima: Christian Smalls, à esquerda, fundador da Amazon Labor Union (ALU) e o organizador Jason Anthony falam durante uma entrevista coletiva do lado de fora dos escritórios do National Labor Relations Board no Brooklyn na sexta-feira, 1º de abril de 2022. (Jeenah Moon / Bloomberg via Getty Images)

A vitória dos trabalhadores da Amazon representa uma verdadeira história de David contra Golias: um sindicato independente acaba de nocautear uma das empresas mais poderosas do mundo.

Uma virada sem paralelo na história pós-Reagan do movimento trabalhista acaba de acontecer: os trabalhadores dos armazéns da Amazon nos Estados Unidos conquistaram o reconhecimento de um sindicato pela primeira vez. A votação supervisionada do National Labor Relations Board (NLRB) no JFK8, um centro de atendimento em Staten Island, foi de 2.654 a favor da Amazon Labor Union (ALU) e 2.131 contra, em uma instalação com 8.325 eleitores. As sessenta e sete cédulas impugnadas e onze nulas não foram determinantes, dada a margem de vitória do sindicato. leia mais