Cem Flores – 19.09.2022
A campanha presidencial do PT é repleta de acordos de bastidores com a nata da direita brasileira como Alckmin e FHC, Sarney e Calheiros, e Kassab. Esse acordão se ratificou com a indicação do conservador Alckmin para vice-presidente.
Em pleno clima de campanha eleitoral, a menos de um mês das eleições gerais de 2 de outubro, o começo do mês de setembro seria marcado por duas manifestações de rua, convocadas pelos dois principais campos eleitorais da disputa presidencial. De um lado, o presidente de extrema-direita, fascista, realizou intensa mobilização por meio de propaganda e verbas (ilegais) do governo federal e do aparelho de estado, das redes sociais e entre sua militância para atos no dia 7 de setembro em todo o país, principalmente em Brasília e no Rio de Janeiro. Do outro, a “esquerda” reformista, institucional e eleitoreira – chamada de “a mais legalista do mundo” –, por meio dos seus partidos, centrais sindicais (CUT, Força, UGT, CTB etc.) e movimentos (MST, MTST, CMP etc.), chamou uma “resposta” de rua em pelo menos 23 cidades para o sábado seguinte, 10 de setembro. Para concentrar esforços, evitar comparações e risco de confrontos no 7 de setembro, o PT atuou ativamente desconvocando o tradicional Grito dos Excluídos, realizado todos os anos em contraposição às comemorações oficiais da independência. leia mais