O Impasse da conciliação e o caminho da luta

Nota do PCB sobre o agravamento da crise política

Os indícios de envolvimento do ex-presidente Lula em esquemas de corrupção são mais um capítulo da grave crise brasileira, marcada pelo esgotamento do governo Dilma e a degradação política e ideológica do Partido dos Trabalhadores (PT) e seus satélites. Diante de uma conjuntura econômica de recessão e redução das taxas de lucro,acompanhada de uma grave crise social aprofundada pelo ajuste fiscal –com o crescimento do desemprego, que já alcança cerca de 10 milhões de pessoas –, a burguesia passou a executar um plano, articulado com setores da grande mídia, do Congresso Nacional e do Judiciário, para tirar o PT do Palácio do Planalto e lançar as bases de um possível governo fundado na aproximação do PSDB com o PMDB.

Apesar de o governo petista ter aplicado servilmente as exigências da classe dominante – como demonstram a imposição dos cortes nos programas sociais para pagamento dos juros da dívida aos rentistas, a lei antiterrorismo, a entrega do pré-sal, o aprofundamento das privatizações, a reforma da previdência, os ataques aos direitos trabalhistas e o abandono da reforma agrária -, a gravidade da crise exige, do ponto de vista dos interesses do capital, medidas mais profundas e rápidas, diante das dificuldades do petismo em manter a política de apassivamento das massas. A combinação da crise econômica com a crise política torna, neste momento, a continuidade do governo petista incômoda e desnecessária para o “mercado”, cujos interlocutores argumentam, através da mídia burguesa, que somente trocando de governo será possível retomar o crescimento econômico.
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Fatos & Crítica nº 5: O golpe em marcha e os interesses de classe em jogo

 

jogo de soma zero instaurado, em agosto de 2015, entre partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff (PT-PMDB) e o endosso do “baixo clero” (bancadas ruralista, evangélica e “da bala”)representado na Câmara dos Deputados por Eduardo Cunha, foi, logo em seguida, rompido por não se ter estabelecido uma aliança capaz de viabilizar a pauta encaminhada pelo governo. O início do processo contra Cunha no Conselho de Ética e a denúncia de corrupção pela Procuradoria Geral da República, desencadeou como resposta, ao lado do bloqueio sistemático das reuniões do Conselho, o encaminhamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O jogo de soma zero, entretanto, voltou a ser reafirmado em dezembro do ano passado, com a decisão do STF em negar o processo pretendido por Cunha. O recesso parlamentar e o carnaval adiaram os enfrentamentos mas estes logo se aceleraram desde então, a ponto de indicar um horizonte de desfecho da crise política.

Parecia que a aceitação das acusações da Procuradoria Geral da República contra Cunha pelo STF e sua condenação nos primeiros dias de março de 2016 abririam caminho para o restabelecimento das negociações na Câmara e a estabilização política do governo Dilma, mas a intervenção do Ministério Público virou o jogo político contra o governo, encurralando-o mediante acusações baseadas principalmente pelo vazamento da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), não homologada pelo STF, de interferência de Dilma Rousseff e Lula na chamada “Operação Lava-Jato”. leia mais

Continua a ocupação das fábricas da MABE


Do site da 
Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Continua a ocupação das fábricas da MABE com sede em campinas e hortolândia. Contra o calote da empresa e em defesa dos empregos, a luta de classes se intensifica, sem pacto nem patrão, todo poder aos trabalhadores!

 

Acampados desde o dia 22 de dezembro, a maioria dos quase 2 mil trabalhadores na Mabe, ocuparam hoje (15/02) as duas plantas, em Campinas e em Hortolândia, após a falência da empresa decretada pela Justiça na semana passada. leia mais

Mais uma demonstração da subserviência do Governo ao Capital: para se manter a qualquer custo gerenciando os interesses da burguesia, governo Dilma tenta impor mais reformas que atacam os trabalhadores

Do site da Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Se no apagar das luzes de 2014, os trabalhadores tiveram como “presente” do governo Dilma o pacote que atacou o seguro-desemprego, o abono salarial e dificultou ainda mais a situação de quem necessita recorrer as perícias médicas do INSS, o presente ao final de 2015 foi o anúncio de reformas que têm por objetivo ampliar ainda mais os ataques aos direitos.

As reformas segundo o governo são necessárias para aumentar a capacidade competitiva da economia, leia-se: aumentar os lucros do empresariado, com o aumento da exploração contra os trabalhadores e para isso o empenho do governo era apresentar no início de 2016 para o Congresso Nacional duas reformas: a trabalhista e a previdenciária.

A primeira tem como objetivo mudar a legislação trabalhista liberando que o negociado prevaleça sobre o legislado, o que significa abrir a porteira para flexibilização e eliminação de direitos, pois pela proposta do governo acordos entre patrões e sindicatos pelegos estariam acima do que está garantido na Constituição. leia mais

Calote travestido de falência: demitir em massa, desrespeitar direitos, para lucrar ainda mais: é isso que pretende a MABE

Do site da Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

CONTRA MAIS ESSE ATAQUE A LUTA DOS TRABALHADORES ORGANIZADOS COM O SINDICATO SEGUE FIRME

A Mabe detentora das marcas Continental e Dako, multinacional do setor linha de branca com sede no México, tenta impor um golpe contra os trabalhadores ao se esconder através do pedido de falência decretado pelo Judiciário na semana passada.

Desde 2013 em recuperação judicial, a Mabe preparou um plano recheado de manobras jurídicas para demitir os 2 mil metalúrgicos hoje funcionários nas plantas de Campinas e Hortolândia, seu objetivo é continuar operando no Brasil, porém não mais com os trabalhadores que tiveram sua saúde atacada pelo ritmo alucinante da produção de fogões e geladeiras.
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Além das 342 demissões, em que 110 têm estabilidade pela Convenção Coletiva pois são vítimas de acidentes e doenças provocadas pelo trabalho, a empresa desde o final de 2015, não pagou os salários, como também o 13ͦsalário e a PLR.

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