Mais uma violência contra a classe trabalhadora: maioria do senado aprova a reforma da previdência que protege os patrões e ataca os direitos dos trabalhadores

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

Em Brasília, nessa semana, o Senado Federal aprovou em primeira votação a desumana reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que aumenta o tempo de contribuição e a idade para aposentadoria, além de diminuir os valores que serão pagos aos trabalhadores.

Além do aumento da idade, do tempo de contribuição e da diminuição dos valores das aposentadorias, a reforma ataca outros direitos da Previdência, como as pensões, as aposentadorias por invalidez e também a aposentadoria especial, pois aumenta o tempo de trabalho para os trabalhadores que são obrigados a trabalhar em situações de mais risco; ou seja, o governo e sua corja no Congresso Nacional quer obrigar os trabalhadores a trabalhar até morrer, ao mesmo tempo em que segue protegendo as empresas que não pagam o que devem à Previdência. leia mais

Dia 13 de agosto reuniu milhares nas ruas em defesa da previdência e da educação

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

O dia 13 de agosto foi marcado por manifestações em todas as regiões do Brasil contra a desumana reforma da Previdência e contra os cortes na Educação impostas pelo governo Bolsonaro.

Em todo o país, milhares de trabalhadores e estudantes foram às ruas protestar contra os ataques do governo que quer exterminar direitos da Previdência e da Seguridade Social e tenta acabar com a Educação através de cortes no Orçamento e quer entregar as Universidades Públicas para as empresas privadas, com seu programa “Future-se”, que na realidade significa um retrocesso no ensino público e na produção científica. leia mais

Repugnante: Bolsonaro novamente defende os crimes da ditadura militar

Intersindical Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Em mais uma apresentação do espetáculo de horrores desse governo, Bolsonaro novamente volta a defender as atrocidades cometidas pela ditadura militar que financiada pela burguesia, prendeu, torturou e matou muitos trabalhadores que lutavam por melhores condições de vida e trabalho e pelo fim do regime em que falar e se colocar em movimento era considerado crime. leia mais

Ah! Ça Ira, Ça Ira, Ça Ira! as canções da Revolução Francesa

Manuel Augusto Araújo

Imagem: «A liberdade guiando o povo», do artista francês Eugène Delacroix

Estudar e seguir as canções da Revolução Francesa é verificar a importância das canções no imaginário popular e patriótico e a sua iniludível contribuição para os avanços revolucionários.

 

Durante séculos, as canções participaram directamente na vida social. Eram o espelho dos acontecimentos, o seu catalisador, a sua memória. Registavam a evolução dos costumes, do trabalho, dos amores e desamores, das batalhas, das ilusões e desilusões, cóleras e esperanças. leia mais

El País: Renda do trabalhador mais pobre segue em queda e ricos já ganham mais que antes da crise

Heloísa Mendonça
El País

Desemprego depois da recessão de 2015/2016 derrubou em 20% ganhos dos mais vulneráveis e ampliou a desigualdade no mercado de trabalho apesar do quadro de recuperação da economia

A recessão que o Brasil atravessou entre 2015 e 2016 afetou ricos e pobres, mas passados três anos desde o fim da “pior crise do século”, como foi batizada à época, fica claro que os efeitos deletérios desse período foram diferentes para os dois grupos. Os brasileiros mais abastados já viraram a página das vacas magras. Os pobres, ainda não. Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas revela que depois da tempestade, os 10% mais ricos já acumulam um aumento de 3,3% de renda do trabalho, ou seja, além de superar as perdas, já ganham mais que antes da recessão. Enquanto isso, os brasileiros mais vulneráveis amargam uma queda de mais de 20% da renda acumulada. Se somarmos os últimos sete anos, a renda do estrato mais rico aumentou 8,5% e a dos mais pobres caiu 14%. leia mais