O Fechamento da Ford no Brasil e a Luta da Classe Operária

Cem Flores 15.01.2021

 

Em 11 de janeiro a Ford anunciou o fechamento de todas as suas fábricas no Brasil, após pouco mais de um século de atuação no país. Em todo esse tempo, esse que foi um dos primeiros monopólios imperialistas a abrir fábricas no Brasil se beneficiou de todo o tipo de incentivos e privilégios estatais e governamentais, juntamente com seus “rivais”. Nas duas primeiras décadas deste século, o conjunto das montadoras recebeu, apenas do governo federal e apenas de forma direta, incentivos de R$ 69 bilhões. Só nos últimos seis anos essas mesmas empresas já remeteram ao exterior US$ 36,9 bilhões como remessas de lucros e pagamento de dívidas com suas matrizes.

Foi anunciado o fechamento imediato da principal planta da marca no país, em Camaçari (BA), e também da de Taubaté (SP). A planta de Horizonte (CE) continuará operando até o final do ano. Como consequência, haverá a demissão de 5.000 operários/as da Ford, além de outros milhares ao longo da cadeia produtiva. leia mais

Isso é capitalismo: Ford também se aproveita da pandemia para demitir milhares de trabalhadores

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora
12 de janeiro de 2021

Direção da multinacional americana anunciou fechamento de suas fábricas no Brasil depois de muitos anos de lucro às custas do arrocho salarial, da retirada de direitos, da flexibilização das jornadas. É só na luta direta da classe trabalhadora que conseguiremos garantir empregos, salários e direitos

A direção da Ford, montadora de veículos americana anunciou no dia 11 de janeiro que encerrará suas atividades no Brasil, o que significa a demissão de milhares de trabalhadores, além dos mais de 5 mil trabalhadores efetivos na empresa em suas plantas de São Paulo, Bahia e Ceará serão mais milhares de trabalhadores nas empresas terceirizadas ligadas diretamente à montadora que também serão demitidos. leia mais

Fatos & Crítica 25: 2021: ano de miséria, fome e doença?

Coletivo do CVM

 

O ano marcado pela pandemia do novo coronavírus vai chegando ao seu final e fica a pergunta inevitável: o que esperar do ano de 2021?

Economia em baixa, desemprego e carestia

No plano econômico, o governo comemorou o crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,7% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas as estimativas oficiais para o ano de 2020 como um todo continuam apontando para uma retração econômica entre -4,5% e -5%, mais grave ainda que as observadas nos anos recordistas de 2015 e 2016. leia mais

Quem chora pelos mortos de Taguaí?

André Miranda

Uma tragédia na reta final da campanha eleitoral pela prefeitura de São Paulo

Quarta-feira, dia 25 de novembro de 2020, seria mais um dia de trabalho. A pandemia, o desemprego, a crise capitalista, contra tudo e contra todos, 52 trabalhadores seguem de ônibus a caminho da empresa para mais um dia de trabalho. Cansados, de máscara, cansados e sem máscara, seguem os trabalhadores, homens e mulheres em busca do pão nosso de cada dia. Vida precária, todos cansados e prontos para mais um dia de labuta, silêncio no ônibus que segue pela estrada, levando em seu interior os corpos cansados de homens e mulheres, quase todos jovens. Monótono caminho para mais uma jornada trabalho. Mas guardados em cada um, neste silêncio pesado, sonhos e esperanças de um futuro melhor. leia mais