Sobre a Intervenção Soviética no Afeganistão

Érico Sachs
publicado em “Qual é a herança da Revolução Russa?” Ed. Segrac, 1988

Nota do CVM: com o recente retorno do Talibã ao poder no Afeganistão, é oportuna a publicação desta análise de Érico Sachs sobre o período histórico em que as tropas soviéticas ocupavam este país.

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A retirada das tropas soviéticas do Afeganistão está sendo exigida tanto pela diplomacia do imperialismo norte-americano e europeu quanto pelos porta-vozes da Segunda Internacional e a composição desta frente única em si já daria para desconfiar. Acontece, todavia, que a mesma reivindicação encontra apoio não só em certos partidos eurocomunistas, que se adaptam à política parlamentar-democrática, como mesmo em certos grupos da esquerda tidos como revolucionários. O que nos preocupa é justamente a confusão que a intervenção soviética criou nesse campo. leia mais

Não é a garantia de empregos, é mais destruição de empregos e mais demissões: isso é o que significa a Medida Provisória 1045 do governo Bolsonaro aprovada pela maioria dos deputados

Intersindical, instrumento de organização e luta da classe trabalhadora

 

Na semana em que Bolsonaro fazia um desfile militar em Brasília em mais uma tentativa de passar por cima das liberdades democráticas que com muita luta garantimos, a maioria dos deputados aprovava sua Medida Provisória 1045 que significa piorar ainda mais a reforma trabalhista de 2017. leia mais

Novo Germinal: trabalhadores do Estado em luta

 

A PEC 32/2020, também chamada de Reforma Administrativa, impõe uma série de ataques aos servidores públicos e compromete os serviços oferecidos à população trabalhadora.

Para barrar esses ataques, trabalhadoras e trabalhadores do estado se unem nacionalmente no dia 18/08 numa grande mobilização nacional!

Para falar sobre essas lutas, o Segunda Opinião deste 16/08 recebe Deise Nascimento, trabalhadora do INSS e diretora do SINSPREV/SP, e Rafael Furtado, professor da rede municipal de Curitiba e diretor do SISMMAC.

Fatos & Crítica 30: As eleições serão respeitadas?

Coletivo do CVM

 

A julgar pela frase final de um anúncio de página inteira publicado no dia 5 de agosto em grandes órgãos de imprensa, “o Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados”. Assinam a profecia – ou seria uma ordem? –  ex-ministros da Economia, ex-presidentes do Banco Central de diversas administrações, economistas a serviço do capital, intelectuais variados, um cardeal, um rabino, proprietários de grandes empresas e, por último, mas não menos importante, os donos do Itaú-Unibanco, representando o capital financeiro.

Em países de democracia burguesa consolidada, um manifesto desse tipo seria evidentemente desnecessário, mas no Brasil de Jair Bolsonaro o respeito ao resultado das eleições de 2022, ou até mesmo a sua realização, passaram a ser acompanhados de um grande ponto de interrogação. leia mais