O Mato Grosso também começou a avermelhar

Do site da INTERSINDICAL, instrumento de organização e luta da classe trabalhadora

Acabou as 5:30 da manhã de hoje a apuração da eleição do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Mato Grosso.

Os últimos três anos foi o tempo de ampliação do trabalho de organização na base, de percorrer o estado, nos mais distantes lugares do Mato Grosso, de estar junto com a categoria nas lutas que os pelegos à serviço da ECT se recusavam a organizar.

Na apuração da eleição passada, dissemos que três anos passam rápido demais e que portanto a tarefa fundamental era nos mantermos firmes e ampliar nosso trabalho na base.

E juntos com os trabalhadores, a Intersindical avança em mais uma trincheira no Ramo nos Correios: Campinas, Paraná e agora o Mato Grosso.

Além da importância dessa vitória para os trabalhadores nos Correios, essa é uma vitória para o conjunto dos trabalhadores no Mato Grosso que terão agora um espaço de apoio ativo na construção das Oposições aos pelegos. É o Mato Grosso começando também a avermelhar.

E assim consolidando nossa organização onde já estamos e avançando contra os capachos do Capital, avançamos na luta de classes.

Abaixo os números da eleição:

CHAPA 1: 349 votos

CHAPA 2 INTERSINDICAL: 522 votos

As multidões de Junho: fragmentação e protagonismos

Por Rafael Gonzáles

Segundo os estudos dos historiadores marxistas ingleses (Hobsbawm, Rudé e Thompson) as multidões entram em movimentos pelos mais diferentes motivos, todos ligados as suas condições de vida, trabalho e expectativas. No nível mais elementar, mas nem assim desimportante, as massas se mobilizam em uma economia moral das multidões, como estudado por Thompson, na defesa de interesses primários e imediatos como nas conhecidas “revoltas do pão”. Que eram encetadas, principalmente por mulheres contra o aumento do preço dos cereais e contra as exportações daqueles produtos essenciais para alimentação dos pobres. leia mais

Black Blocs: as ideias por detrás das máscaras

José Roberto Medeiros

Do site: Página Zero

Um dos fenômenos mais discutidos sobre as mobilizações de junho é o aparecimento do grupo Black Bloc.

Vestido de preto, usando máscaras ou panos para esconder o rosto, o grupo tomou a linha de frente das manifestações e tem sido relacionado por segmentos da imprensa como vândalos, baderneiros e responsáveis pelos confrontos com a Polícia Militar. De acordo com a mídia, as máscaras seriam para esconder o rosto para a prática da desordem, mas será que é isso mesmo? leia mais

A Venezuela e o governo de transição

Raul Estrada

INTRODUÇÃO

A imagem de Caracas no funeral de Chávez já está marcada e gravada na história de luta dos trabalhadores da América Latina. Foram milhares de homens e mulheres de todas as idades, em um cortejo vermelho a repetir o nome do líder durante dias. É evidente que não representou só uma homenagem emotiva de um povo pela perda de seu dirigente. Foi muito mais que isso. Foi o amálgama entre os trabalhadores em luta e sua principal liderança. O reflexo de uma luta sem trégua, desenvolvida desde os primeiros dias de governo há mais de uma década. Representa um novo aprendizado na luta, que identifica a importância de um marco estratégico: a independência política dos trabalhadores frente às classes dominantes. leia mais

No 11 de Julho estamos juntos na luta, não misturados num pauta que não é da classe trabalhadora

O 11 de julho para a Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora é mais um importante momento da luta que não começou agora.

Diferente do que fará a maioria das centrais sindicais e a parcela dos movimentos sociais que estão juntos na mesma pauta para Dia 11 de Julho. Os mesmos que no ano de 2009 marchavam juntos com uma pauta de reivindicações ao governo, na Avenida Paulista/SP potencializando os interesses do Capital para as saídas de sua crise, não estarão em luta pelas reais reivindicações dos trabalhadores. leia mais