Juntos na luta dos metroviários por salário, emprego e melhores condições de trabalho e transporte para o conjunto dos trabalhadores

NOTA do CVM: Em nome do Capital, o governo do Estado de SP reprimiu a greve dos trabalhadores metroviários com violência e com demissões. O CVM se solidariza com trabalhadores Metroviários de São Paulo, entendendo que esta é uma luta de toda a classe trabalhadora por melhores salários e por transporte público de qualidade. 

 

do Portal da Intersindical – instrumento de luta dos trabalhadores

São os milhões de trabalhadores da cidade de São Paulo que utilizam o transporte coletivo que só anda pelo esforço dos trabalhadores, não pelas ações do governo do PDSB.

Enquanto Alckmin e o PSDB não respondem sobre as graves denúncias de superfaturamento e formação de cartel para licitações que vêm desde a época do governo Covas, envolvendo multinacionais como Alstom, Siemens, Caf. entre outras, a população trabalhadora amarga o sucateamento dos já precários serviços públicos. leia mais

O que está por trás de incêndios nas favelas de São Paulo?

Entrevista do jornalista Conrado Ferrato, um dos produtores do documentário Limpam com Fogo, para Carta Capital sobre especulação imobiliária, CPI dos incêndios e reurbanização.

 

Nos últimos 20 anos, mais de 1,2 mil incêndios foram registrados nas favelas da cidade de São Paulo, sendo que metade deles ocorreu entre 2008 e 2012. De acordo com o documentário Limpam com Fogo, produzido de forma independente pelos jornalistas César Vieira, Conrado Ferrato e Rafael Crespo, isso não é uma coincidência. Há, segundo a produção, uma relação próxima entre o boom imobiliário registrado em algumas regiões da maior cidade do País e o crescente número de incêndios.

Nesta entrevista, Conrado Ferrato, um dos produtores do filme, afirma que os incêndios respondem a uma lógica seletiva. O fogo beneficia determinadas empresas e tem como causa a contínua precarização das comunidades. Segundo Ferrato, os incêndios podem não ser deliberados, mas ocorrem por falta de ação do poder público. “Quando falamos que a especulação está por trás dos incêndios não estamos querendo dizer que construtoras e incorporadoras acenderam um fósforo, queimaram as favelas e construíram um prédio no lugar”, diz. “É algo mais sutil. Não se trata de tacar fogo, mas de deixar queimar”, afirma. leia mais

“Abaixo e à esquerda” define grupos que se mobilizam contra a Copa

Foto de Caio Castor

Quem são os grupos que protestam contra a copa?

Por Beatriz Macruz e Caio Castor do blog Viomundo

Mais de 100 coletivos, grupos e movimentos políticos, sociais e culturais assinaram o manifesto do ato “15M – Copa sem povo, tô na rua de novo”, que reuniu certa de 7000 pessoas no dia 15 de maio, e que começa com a seguinte frase:

O Comitê Popular da Copa SP (articulação horizontal e apartidária de movimentos sociais, organizações, coletivos e indivíduos) desde 2011 se organiza para denunciar as violações de direitos humanos e fortalecer a resistência abaixo e à esquerda contra a violência estatal que se intensifica com a Copa da FIFA de 2014.”

Em comum, além de questionar a realização da Copa no Brasil, todos os grupos signatários, que apoiaram a realização do ato, entendem estar “abaixo e à esquerda”, expressão cunhada pelo Movimento Zapatista (EZLN). Sublinhar esta referência é importante, pois ela evidencia a mudança de paradigma de organização e ação política que dá o tom da maioria das mobilizações em torno da realização da Copa no Brasil. leia mais

“Inicia-se um novo ciclo de lutas da classe trabalhadora brasileira?” Entrevista com Marcelo Badaró Mattos

“Há quantos anos não ouvimos falar a sério da ideia de uma greve geral no Brasil?”, questiona o historiador.

Entrevista de Marcelo Badaró concedida a Patricia Fachin – site IHU On-Line.

 

Apesar de ainda não terem sido divulgados os dados oficiais sobre o número de greves ocorridas em 2013, a estimativa é de mais de 900 paralisações trabalhistas no Brasil nesse período, considerando que em 2012 o índice de greves foi o mais alto desde 1996, o que demonstra que elas têm sido mais frequentes, inclusive antes das jornadas de junho.

Entretanto, “há diferentes significados nas greves que estão ocorrendo no último período”, assinala Marcelo Badaró Mattos, na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail. Na avaliação dele, as greves podem ser compreendidas a partir de dois grandes movimentos: “de um lado, sindicatos que se mantiveram ativos e combativos ao longo das duas últimas décadas sentiram um momento favorável para as mobilizações grevistas após as ‘jornadas de junho’ de 2013 e no contexto pré-Copa do Mundo e, (…) por outro lado, estão acontecendo também muitas greves de categorias de trabalhadores que não se veem representadas por suas entidades sindicais, há muito tempo controladas por burocratas a serviço dos patrões e dos governos. É o caso das greves recentes de rodoviários, trabalhadores da limpeza urbana e, em muitos casos, de trabalhadores da construção civil”. leia mais

Um manifesto reacionário

O Manifesto Pelo Direito de Manifestação, Pelo Direito de Ir e Vir que publicamos abaixo constitui a expressão de um posicionamento direitista de uma parcela dos professores e pesquisadores universitários.

Como sempre acontece com os porta-vozes da pequena-burguesia, esses professores pretendem falar em nome do “povo”, acima das classes, em defesa da liberdade dos “cidadãos”, vista sob o ponto de vista do direito de ir e vir nas cidades, ou seja, de transitar nos automóveis sem os incômodos das manifestações. A liberdade de ir e vir nestes termos, ao se opor aos protestos e as greves, tem por objetivo submeter os trabalhadores aos limites da legalidade burguesa. leia mais