Arquivo da categoria: Movimento Sindical

Intersindical: Ministério ao gosto do Capital, Pacote contra os Trabalhadores, Pacto social para tentar frear a luta de classes

Nossa tarefa é ampliar a luta para enfrentar os ataques contra a classe e avançar
Do site da Intersindical – Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

Assim 2014 se encerra e 2015 se inicia

Na última semana de 2014, o governo federal do PT coloca em movimento medidas para aprofundar seu compromisso em ser um governo capaz de gerenciar os interesses da burguesia.

Após o anúncio de seu novo Ministério, que para além de contemplar o fisiologismo partidário, demonstra que nas pastas mais importantes estarão lá os fiéis representantes da burguesia, como no Ministério da Fazenda, Indústria e Comércio, Agricultura, Planejamento, num gesto claro de compromisso de administrar a máquina do Estado para garantir as necessidades do Capital.

No dia 29 de dezembro o governo anunciou cortes em direitos garantidos que não são fruto de concessão de governos e patrões, mas resultado de anos de luta do conjunto de nossa classe.

Vejam só, algumas das principais medidas do pacote do governo contra os trabalhadores:

– O abono salarial (PIS) ao qual todos os trabalhadores tinham direito desde que tivessem no ano trinta dias de trabalho , agora só será pago para quem trabalhar por seis meses ininterruptos durante o ano em curso. leia mais

Atrelamento sindical ao Estado burguês: um desafio histórico e político do movimento operário no Brasil

por Coletivo CVM – atualizado em 16/05/2014


As recentes greves confirmam a atualidade da luta contra o sindicato atrelado ao Estado burguês. 

O presente texto anteriormente publicado para discussão, agora está atualizado no Portal e propõe uma reflexão crítica sobre a estrutura sindical brasileira. Romper essas amarras é tarefa fundamental para a formação de um classe operária independente e oposta ao capital. (CVM)

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1. A expansão da classe operária e, de um modo geral, dos trabalhadores assalariados ou do chamado proletariado é inerente ao modo de produção capitalista, quer dizer, da produção de mercadorias à custa da exploração da força de trabalho. O crescimento numérico é acompanhado pela concentração dos trabalhadores em grandes empresas. É nessas empresas que a resistência a esta exploração e a luta pela melhoria das condições de trabalho se apresenta com maior força e nitidez. O que implica a realização de greves e, para sustentá-las, a associação dos trabalhadores em sindicatos. leia mais

O “Massacre de Ipatinga”, os trabalhadores e o laboratório do Golpe de 64

Do site de Luis Nassif Online

Falar do “Massacre de Ipatinga” é não falar, é sinônimo de silêncio. Silêncio forçado, traumatizado, a lembrança arrancada da memória.

Ipatinga foi o local escolhido para se construir uma usina siderúrgica, a Usiminas. A estaca inicial foi fincada em 1958, e nessa época Ipatinga ainda era um pequeno distrito (Coronel Fabriciano-MG), mesmo assim o local é tomado pelas empreiteiras e empresas afins. Ao mesmo tempo, milhares de trabalhadores da região e de outros lugares, normalmente vindos do campo, também se dirigem para lá na esperança de condições de vida e de trabalho mais dignos, pois no campo elas são desumanas. Como o local era pequeno, não tinha estrutura para receber tanta gente, mas foi essa oferecida aos trabalhadores. leia mais

Participação nos lucros e resultados (PLR) ou aumento da exploração do trabalhador?

por Coletivo CVM

 

Hoje há uma grande parcela de trabalhadores jovens que não se aproximam do sindicato e que só visam o ganho imediato. Não abrem mão de uma PLR maior e ainda criticam o sindicato durante as negociações.
Assim, a PLR tornou-se a grande arma do capital contra o movimento sindical no momento e, na maioria esmagadora das vezes, os acordos da PLR são negociados juntos com o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). 

Afinal, a quem interessa a PRL?

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Retrospectiva do movimento sindical no Brasil nas últimas 3 décadas

Introdução 

1. Os trabalhadores só exercerão o seu papel no cenário político nacional quando estiverem  organizados independentemente das demais classes sociais, em entidades sindicais e políticas próprias, deixando, assim, de cumprir um papel de meros coadjuvantes na defesa de interesses burgueses, de frações burguesas ou mesmo da pequena-burguesia.

2. Trinta anos depois da criação da CUT, nos encontramos diante da necessidade de realizar um balanço dessa experiência histórica, da trajetória da classe operária e de seu movimento nessas últimas décadas, dos impasses e contradições que vivemos, como ponto de partida imprescindível para situar as alternativas, rumos e tarefas que a esquerda tem pela frente.

3. O nosso foco é a classe operária, pois em nossa opinião continua cabendo a ela o papel hegemônico na condução do conjunto dos trabalhadores rumo a uma sociedade que supere a exploração capitalista, dê fim às crises econômicas, à miséria, ao desemprego e às guerras de intervenção das potências imperialistas e construa a sociedade socialista. leia mais