Arquivo da categoria: Movimento Sindical

Paralisação, atraso da produção e manifestações em vários locais de trabalho marcaram o dia 15 de abril

INTERSINDICAL EM LUTA CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO E O PACOTE DO GOVERNO DILMA

do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

A madrugada do dia 15 começou com nossa classe em movimento contra os ataques dos patrões e do governo aos nossos direitos.

A luta para barrar o Projeto de Lei da terceirização e contra o pacote do governo Dilma que ataca direitos como seguro-desemprego, abono salarial, auxilio doença, pensão se intensificou nesse dia 15 de abril.

No estado de São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região junto com a Intersindical organizaram a mobilização que paralisou a produção da Toyota e Mercedes por 24 horas e atrasou a produção na Honda. (foto acima) leia mais

Mesmo com boicote dos pelegos, paralisação nacional desmascara privatização dos Correios

do site da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Entre os dias 18 e 19 de março, os trabalhadores dos Correios de 10 bases sindicais realizaram uma greve nacional de advertência contra a ameaça de privatização da ECT.  Além de servir como um sinal de alerta para a direção da empresa, com essa paralisação denunciamos o avanço da privatização dos Correios para a população que utiliza os serviços postais. Através da entrega de panfletos e da inserção na imprensa, provamos que a privatização imposta com a criação de uma subsidiária chamada CorreiosPAR é semelhante a que ocorreu em outros países, como Portugal, Alemanha e Japão. Em todos os cantos do mundo, a privatização precarizou ainda mais as condições de trabalho, com demissões em massa, intensificação do ritmo de trabalho e achatamento de salários. leia mais

A luta operária contra a exploração capitalista e o Sindicalismo de parceria com o capital e o governo

A Luta Operária Contra a Exploração Capitalista e o Sindicalismo de Parceria com o Capital e o Governo

Do Blog Cem Flores 

 

“Se em seus conflitos diários com o capital cedessem covardemente ficariam os          operários, por certo, desclassificados para empreender outros movimentos de maior envergadura.” (Marx) [1]

“Cada greve lembra aos capitalistas que os verdadeiros donos não são eles, e sim os operários, que proclamam seus direitos com força crescente. Cada greve lembra aos operários que sua situação não é desesperada e que não estão sós. Vejam que enorme influência exerce uma greve tanto sobre os grevistas como sobre os operários das fábricas vizinhas ou próximas, ou das fábricas do mesmo ramo industrial.” (Lenin) [2]

 

O fato político mais importante deste início do ano foi, sem dúvida, a greve de 11 dias consecutivos (6 a 16 de janeiro) dos operários da Volkswagen (Anchieta) de São Bernardo do Campo. A última greve realizada na Volks-Anchieta aconteceu em setembro de 2006, assim como hoje, contra a demissão, à época, de 3.600 trabalhadores.

A unanimidade das correntes políticas sindicais consideraram a greve como uma vitória. Podemos, realmente, falar em vitória da greve? O que significa, para a classe operária, a vitória em uma greve? Melhor dizendo, quais os sentidos da greve para a luta operária? Uma resposta a estas questões deve assumir, do nosso ponto de vista, a perspectiva da classe operária, situar-se da posição dos operários na conjuntura da luta de classes.

Em primeiro lugar, é importante resgatar os acontecimentos que conduziram ao desencadeamento da greve. leia mais

Pressão dos trabalhadores obriga governo do Paraná a recuar e retirar pacotaço de tramitação

do site da Intersindical Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

 

A classe trabalhadora paranaense impôs uma importante derrota ao capital e seu Estado nesta quinta-feira (12). A força e combatividade de trabalhadores da educação, da saúde, agentes penitenciários e de diversas categorias em greve, além de estudantes, forçaram o governador Beto Richa (PSBD) a voltar atrás e retirar da pauta de votação o ‘pacotaço’ que retira de direitos históricos dos servidores e permite que o estado acesse o fundo de previdência para cobrir gastos.

No início da manhã, milhares de trabalhadores que ocupavam a Assembleia Legislativa desde o dia 10 bloquearam os portões da casa para impedir que os deputados estaduais aprovassem o pacote através de um tratoraço. Para que a votação ocorresse, os deputados foram transportados dentro de um camburão do BOPE, protegidos por um cordão de isolamento. Spray de pimenta, bombas de efeito moral e balas de borracha foram usados para tentar impedir a entrada dos servidores na Assembleia. leia mais

Trabalhadores em luta contra ‘pacotaço de austeridade’ ocupam a Assembleia Legislativa do Paraná

do site da Intersindical – Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

A luta contra o ‘pacotaço’ que retira direitos dos servidores estaduais teve um capítulo central nesta terça-feira (10). A mobilização de professores da rede estadual em greve, servidores das universidades estaduais, da saúde, agentes penitenciários e trabalhadores de outras categorias do funcionalismo público impediu a votação do pacote de medidas de austeridade do governo Beto Richa (PSDB) que prevê a retirada de direitos históricos dos servidores e permite ao estado acessar o fundo de previdência para cobrir gastos.

Durante a tarde, mais de 15 mil servidores permaneceram mobilizados em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) para acompanhar a votação e fazer pressão contra a aprovação do projeto. Os servidores entraram na assembleia e conseguiram interromperam a sessão depois que os deputados estaduais aprovaram um requerimento que transforma a sessão em Comissão Geral e autoriza a realização de várias sessões no mesmo dia. Esse procedimento é conhecido como “tratoraço” por atropelar a discussão normal do projeto de lei no legislativo estadual. leia mais