A greve na Renault: os operários em luta contra a exploração capitalista
(atualizado em 31/07/2020, 10:49 h)
Na tarde de terça-feira, 21 de julho de 2020, uma assembleia dos operários da fábrica de automóveis da Renault em São José dos Pinhais (PR) decidiu paralisar a produção em protesto contra a demissão de 747 trabalhadores. Foram 10 dias de intensa mobilização, com assembleias diárias nos portões da empresa.
A luta começou antes, com a pressão para a empresa garantir a proteção contra a pandemia do coronavírus: no dia 08 de maio, os metalúrgicos da Renault, em assembleia na porta de fábrica, deram 72 horas para a empresa negociar a quarentena com o sindicato. Cinco dias depois, em assembleia na porta da fábrica, a maioria dos metalúrgicos da Renault aprovou a proposta de redução de jornada com garantia de 100% do salário líquido. Ainda durante o mês de maio, a empresa demitiu 300 trabalhadores, em sua maioria com contrato temporário que estavam para ser efetivados. Também ocorreram (e ocorrem) demissões em outras empresas do setor metalúrgico na Região O Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba dos Metalúrgicos de Curitiba não reagiu, o que fez muitos operários se perguntarem: “que papo é de ‘mexeu com um mexeu com todos?” leia mais