Gaza, ano zero: as raízes do Holocausto palestino [parte 7]

Bernardo Kocher
Prof.  História Contemporânea
Universidade Federal Fluminense
Publicado no Opera Mundi em 13 de junho de 2024.

 

A incorporação da dimensão imperialista da dominação da Palestina é o ponto que falta às manifestações populares contra a política social genocida de Israel

 

Iniciamos esta coluna analisando material e simbolicamente um fato que em todas as suas dimensões representa integralmente tanto a tragédia da política social genocida que se abateu sobre o povo palestino quanto a resiliência dos justos que eles demonstram. Referimo-nos aqui à libertação, em 8 de junho de 2024, de quatro detidos desde 7 de outubro de 2023 que se encontravam no campo de refugiados de Nuseirat, no centro do enclave. Após bem-sucedida operação de inteligência e ação militar devastadora sobre a população civil local, computando cerca de 270 mortos e 698 feridos (o maior número de mortes em 24h desde o início da invasão), a destruição perpetrada pelo sionismo parecia ter finalmente encontrado um ponto de apoio inequívoco para legitimar a sua continuidade. leia mais

Novo Germinal: Crise climática capitalista e a luta de classes no RS. Entrevista com Fernando Dellinburguer, Mercedes Galvão e Leonardo Eberhardt

Nesta edição do programa Segunda Opinião, tratamos da crise climática capitalista e a luta de classes – com foco na tragédia que acometeu o Rio Grande do Sul. Nossa mesa tem a participação de Fernando Dellimburguer (Luta Operária), Mecedes Galvão e Leonardo Eberhardt (ambos do Centro Victor Meyer).

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Novo Germinal: A greve dos 700 mil. História e lições do movimento operário. Entrevista com Eduardo Stotz

Nesta segunda-feira, dia 10/06, às 19h, no programa Segunda Opinião, mergulhamos na memória do movimento operário brasileiro. Nosso camarada Eduardo Stotz, do Centro de Estudos Victor Meyer, traz a história e as lições da Greve dos 700 mil, eclodida em São Paulo em outubro de 1963.

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Fatos & Crítica 47: O 1º de maio de 2024 e os desafios dos trabalhadores

Coletivo do CVM

 

Fiasco e fracasso foram palavras correntes usadas para explicar a escassa participação dos trabalhadores no 1º de Maio no Brasil deste ano. Um contraste com o que aconteceu no resto do mundo, com amplas manifestações nas quais a reivindicação de redução da jornada do trabalho levantada em 1889, quando a data passou a ser comemorada como dia internacional de luta dos trabalhadores tem sido retomada em vários países.  A resistência à exploração e a luta em termos de classe proporcionada pela regulamentação da jornada de trabalho constituem passos importantes no sentido do questionamento da dominação da burguesia. São aprendizados a serem feitos.

 

Como foram os atos de primeiro de maio?

No dia 1º de maio de 2024, as tradicionais manifestações do Dia do Trabalhador reuniram milhares de trabalhadores pelo mundo que saíram às ruas para reivindicar melhores condições de vida e trabalho. leia mais

A escravidão assalariada tem que acabar

João Ferreira
Encontraponto

 

Ainda que a muitos a expressão “escravidão assalariada” possa soar estranha – afinal o trabalhador que aluga sua força de trabalho em troca de um salário é um trabalhador livre e não um escravo – o texto a seguir a utiliza nos termos em que a apresentou Karl Marx em duas obras: Trabalho Assalariado e Capital (1849) e Salário, Preço e Lucro (1865).

Ao assumir a máxima e desenvolvê-la conforme apresentada por Marx, temos consciência de estarmos vivendo o (no) tempo presente e do risco de supor uma continuidade histórica, de torná-la “contemporânea” – tão a gosto de muitos marxistas acadêmicos. Por isso mesmo, precisamos nos perguntar se é possível acabar com a escravidão assalariada e quais são, na atualidade, as indicações dessa possibilidade.
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