Desafios da esquerda na UE

Ana Barradas
Bandeira vermelha em 17 de janeiro de 2021

 

Com a pandemia covídica a cumprir o seu curso inevitável, o ano terrível de 2020 terminou com a Europa esparvecida e paralisada pelo medo dos contágios, pelas restrições às liberdades individuais e pelos constantes confinamentos sanitários. Por cima disso, e perante o anunciado aprofundamento da crise económica iniciada em 2007, alargando ainda mais o fosso entre ricos e pobres, os trabalhadores receiam ser lançados numa crise muito grave de privações, fome e miséria. leia mais

Fatos & Crítica 26: Lutar contra a fome, o desemprego e a ameaça à vida

Coletivo do CVM

 

A situação atual vivida pelos trabalhadores em nosso país no início do ano é extremamente crítica e trágica.  Crítica sob qualquer ângulo que se observe e analise: o salário mínimo de fome vigente a partir de 01/01/2021, os reajustes salariais abaixo da inflação oficial ocorridas na grande maioria das categorias em 2020, os 48 milhões sem auxílio emergencial, o desemprego em elevação (a Ford acabou de anunciar o fechamento de suas fábricas no Brasil). Trágica pelo aumento do número de casos e da mortalidade por covid-19, a fome e a desnutrição, o desespero em torno da violência que acompanha a degradação das condições de vida e da falta de perspectivas. É a realização do quadro previsto no último F & C, cuja superação é urgente.

 

Salário mínimo necessário contra salário de fome

No dia 1º de janeiro de 2021 passou a ter vigência o novo salário mínimo decretado pelo governo Bolsonaro; o valor de R$1.045 vigente no ano passado foi alterado para R$1.100,00 ,  representando um aumento de 5,22% baseado na revisão do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos. leia mais

O Fechamento da Ford no Brasil e a Luta da Classe Operária

Cem Flores 15.01.2021

 

Em 11 de janeiro a Ford anunciou o fechamento de todas as suas fábricas no Brasil, após pouco mais de um século de atuação no país. Em todo esse tempo, esse que foi um dos primeiros monopólios imperialistas a abrir fábricas no Brasil se beneficiou de todo o tipo de incentivos e privilégios estatais e governamentais, juntamente com seus “rivais”. Nas duas primeiras décadas deste século, o conjunto das montadoras recebeu, apenas do governo federal e apenas de forma direta, incentivos de R$ 69 bilhões. Só nos últimos seis anos essas mesmas empresas já remeteram ao exterior US$ 36,9 bilhões como remessas de lucros e pagamento de dívidas com suas matrizes.

Foi anunciado o fechamento imediato da principal planta da marca no país, em Camaçari (BA), e também da de Taubaté (SP). A planta de Horizonte (CE) continuará operando até o final do ano. Como consequência, haverá a demissão de 5.000 operários/as da Ford, além de outros milhares ao longo da cadeia produtiva. leia mais

Isso é capitalismo: Ford também se aproveita da pandemia para demitir milhares de trabalhadores

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora
12 de janeiro de 2021

Direção da multinacional americana anunciou fechamento de suas fábricas no Brasil depois de muitos anos de lucro às custas do arrocho salarial, da retirada de direitos, da flexibilização das jornadas. É só na luta direta da classe trabalhadora que conseguiremos garantir empregos, salários e direitos

A direção da Ford, montadora de veículos americana anunciou no dia 11 de janeiro que encerrará suas atividades no Brasil, o que significa a demissão de milhares de trabalhadores, além dos mais de 5 mil trabalhadores efetivos na empresa em suas plantas de São Paulo, Bahia e Ceará serão mais milhares de trabalhadores nas empresas terceirizadas ligadas diretamente à montadora que também serão demitidos. leia mais