Fatos & Crítica 31: Com a Medida Provisória 1.045 o capital amplia e aprofunda a exploração da força de trabalho. Aos trabalhadores só resta lutar coletivamente!

Coletivo do CVM

Sindicato é a definição que os trabalhadores dão a si mesmos quando negociam as condições de aluguel de sua força de trabalho (salário, jornada, ritmo de trabalho, etc.) para o capital. Essas condições variam, porém, de acordo com as relações de força na economia em decorrência da fase do ciclo da economia capitalista (expansão, retração e crise, estagnação) e, na política, em função dos programas de governo sustentados pelos partidos do grande capital, em coalização no parlamento.

As medidas de controle da pandemia intensificaram a exploração

Em fins de 2019 e início de 2020, a economia mundial – igualmente no Brasil, apesar da alegação em contrário do ministro da Economia – estava em desaceleração quando sobreveio a pandemia do novo coronavírus. A pandemia, ao exigir medidas de isolamento social, implicou a suspensão generalizada de atividades do setor de serviços e precipitou a crise econômica; ao lado do desemprego houve continuidade do trabalho principalmente no setor industrial, sujeitando os trabalhadores a difíceis condições. leia mais

Novo Germinal: poder operário na jornada de lutas de 1988 em Volta Redonda. Debatepapo com Erasmo Quiricci

O #DEBATEPAPO desta quinta-feira, 26/08, às 19h pauta a memória operária. Mais especificamente a histórica greve dos metalúrgicos de Volta Redonda, em 1988, quando o operariado chegou a construir experimentos de dualidade de poder e o Estado reagiu matando trabalhadores.

Quem nos conta esta história é Erasmo Quiricci, diretor de 2 documentários sobre o tema, professor de história e coordenador do Coletivo 9 de Novembro – Centro de Referência e Memória.

Para assistir ao vivo, clique no link abaixo e acione o lembrete.

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Ciclo de Palestras e Debates: A Atualidade do pensamento de Francisco Martins Rodrigues

Portal Francisco Martins Rodrigues

 

Em setembro e outubro deste ano, ocorrerá um Ciclo de Palestras e Debates virtual sobre a atualidade do pensamento de Francisco Martins Rodrigues (1927-2008), importante comunista português cuja obra o Cem Flores divulga desde 2012. Nos últimos anos, as teses de Rodrigues estiveram mais presentes e discutidas no Brasil devido a publicação de seu livro Anti-Dimitrov, que ganhou uma nova edição pela LavraPalavra Editorial. leia mais

Novo Germinal: Crise do capitalismo e a resistência das classes trabalhadoras

Nesta Segunda-feira, 23/08, às 19h, o programa Segunda Opinião traz a leitura de conjuntura do coletivo Cem Flores.

Quem expõe a análise do coletivo é o presidente da associação dos trabalhadores do Banco da Amazônia (BASA) e integrante do Cem Flores, Gilson Lima.

Na pauta, as sucessivas crises do capitalismo, seus impactos sobre as classes trabalhadoras e a luta de classes, alem das lições políticas deste momento e o papel dos comunistas.

Para assistir ao Segunda Opinião, clique no link e acione o lembrete. Aproveite para se inscrever no Canal Novo Germinal.

China: o porquê das novas reformas

Michael Roberts, em The Next Recession | 19/08/2021

Tradução: site da Aepet | Revisão: Antonio Martins

País tornou-se gigante econômico e venceu a pobreza. Mas Saúde, Educação e Habitação, entregues ao mercado, produzem desigualdade e ineficiência. E há um Everest a enfrentar: as lógicas capitalistas que persistem em parte da economia (Michael Roberts)

 

Uma nova onda de reformas na China assombra o Ocidente. No final de 2020, o governo frustrou, de última hora, uma iniciativa da Alibaba, gigante das vendas online (duas vezes maior que a Amazon), para captar 37 bilhões de dólares numa oferta inicial de ações (IPO). Desde então, os fatos sucedem-se com rapidez. Corporações que manejam aplicativos de entrega de comida (como a Meituan) ou de transporte (como a Didi, que controla no Brasil a 99) foram obrigadas a assumir responsabilidade por seus “parceiros” e aumentar seus rendimentos. As que manejam redes sociais não poderão mais transformar em mercadoria os dados dos usuários, nem manter “jardins murados” que os impedem de dialogar com os de outras plataformas (pense no Facebook). Grandes sistemas de pagamento digital agora precisam compartilhar com o Estado, e com empresas menores, os dados sobre seus clientes. A onda de restrições, afirma a revista britânica “Economist”, parece estar apenas começando. No início desta semana, o presidente do país e líder do Partido Comunista, Xi Jinping frisou que a China precisa enfrentar a desigualdade e garantir que o acesso Educação e Saúde seja garantido a todos, independentemente do poder econômico. leia mais