Arquivo da categoria: Movimento Sindical

Intersindical – 10 anos de consolidação de um instrumento de luta e organização da classe trabalhadora seguir firmes com nossa classe contra o Capital e seu Estado

Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Nos reunimos na cidade de Campinas/SP nos dias 03 e 04 de dezembro, metalúrgicos, sapateiros, têxteis, trabalhadores na indústria da alimentação, químicos, operários na construção civil, trabalhadores da alimentação, bancários, radialistas, trabalhadores no saneamento, nos correios, professores, trabalhadores do Estado, trabalhadores em empresas terceirizadas, vindos das intensas batalhas em todas as regiões do país. Juntos nesse Encontro vários estudantes que estiveram firmes nas ocupações das escolas e mais do que isso: no processo de luta e lado a lado sabem que são trabalhadores em formação e por isso têm estado presentes em várias lutas juntos conosco.

Não em nome da classe, mas junto à classe mantivemos e ampliamos nossas trincheiras, colocando na prática nossos princípios de independência em relação ao Capital e seu Estado, organizando a luta a partir dos locais onde a exploração acontece.

Durante toda essa década de construção, dissemos NÃO a decretação de instrumentos que tentam em nome da classe, mas não construindo a partir da base a organização da classe trabalhadora para enfrentar o ataque dos patrões e seus governos. leia mais

Governo segue atacando nossos direitos

Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Temer/PMDB quer desmontar a Previdência dos trabalhadores, os auxílios previdenciários e   aumentar a idade para aposentadoria

Companheiros/as, no início de julho, o governo interino de Temer do PMDB lançou mais uma Medida Provisória que tem por objetivo atacar os trabalhadores que recebem auxílios previdenciários seja por doenças adquiridas ou não no trabalho.

Veja qual é o verdadeiro objetivo da Revisão dos Benefícios Previdenciários que o governo iniciou:

• Os peritos receberão além do salário, R$60,00 por perícia de revisão e além dos peritos que já trabalham na Previdência outros poderão ser chamados.
Os trabalhadores sabem muito bem da dificuldade para ter garantido o devido afastamento para o tratamento de doenças e quando essas são provocadas pelo trabalho, por diversas vezes é negado ao trabalhador o que se chama nexo causal, que significa o reconhecimento pela Previdência da relação da doença com o trabalho.
E desta forma os trabalhadores quando retornam ao trabalho e ainda adoecidos, são demitidos.

• São muitos os trabalhadores adoecidos que têm que recorrer ao Judiciário para garantir seu direito ao afastamento e o pagamento do auxílio – previdenciário. São muitos os Casos que se arrastam nas ações judiciais até que o trabalhador consiga seu direito.
Mas agora pela medida do governo, quem recebe o auxílio previdenciário por decisão judicial terá um limite obrigatório de 4 meses para remarcar a perícia, a mesma perícia que se nega a garantir os devidos afastamentos e o reconhecimento das doenças provocadas pelo trabalho. leia mais

Continua a ocupação das fábricas da MABE


Do site da 
Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Continua a ocupação das fábricas da MABE com sede em campinas e hortolândia. Contra o calote da empresa e em defesa dos empregos, a luta de classes se intensifica, sem pacto nem patrão, todo poder aos trabalhadores!

 

Acampados desde o dia 22 de dezembro, a maioria dos quase 2 mil trabalhadores na Mabe, ocuparam hoje (15/02) as duas plantas, em Campinas e em Hortolândia, após a falência da empresa decretada pela Justiça na semana passada. leia mais

Calote travestido de falência: demitir em massa, desrespeitar direitos, para lucrar ainda mais: é isso que pretende a MABE

Do site da Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

CONTRA MAIS ESSE ATAQUE A LUTA DOS TRABALHADORES ORGANIZADOS COM O SINDICATO SEGUE FIRME

A Mabe detentora das marcas Continental e Dako, multinacional do setor linha de branca com sede no México, tenta impor um golpe contra os trabalhadores ao se esconder através do pedido de falência decretado pelo Judiciário na semana passada.

Desde 2013 em recuperação judicial, a Mabe preparou um plano recheado de manobras jurídicas para demitir os 2 mil metalúrgicos hoje funcionários nas plantas de Campinas e Hortolândia, seu objetivo é continuar operando no Brasil, porém não mais com os trabalhadores que tiveram sua saúde atacada pelo ritmo alucinante da produção de fogões e geladeiras.
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Além das 342 demissões, em que 110 têm estabilidade pela Convenção Coletiva pois são vítimas de acidentes e doenças provocadas pelo trabalho, a empresa desde o final de 2015, não pagou os salários, como também o 13ͦsalário e a PLR.

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Programa de Proteção ao Emprego (sic): caminho para novas formas de exploração da classe operária com o apoio da CUT e do sindicato dos metalúrgicos do ABC

do blog Cem Flores

 

O Congresso Nacional aprovou o chamado Programa de Proteção ao Emprego –PPE, instituído pelo governo Dilma/PT.

O que vamos mostrar nesse artigo é que, apesar do nome, o PPE não constitui política para proteger o emprego, nem mesmo o dos trabalhadores das empresas que entram no programa.

O PPE representa sim a abertura para novas formas de intensificação da exploração da classe operária pela burguesia, sancionada pelo Estado burguês sob a direção do PT e com o aval do sindicalismo pelego, para fazer retroceder a posição da classe operária na luta de classes.

O PPE avança novas formas de intensificação da exploração do trabalhador pelos capitalistas que se projetam para além da situação imediata, setorial ou local. Também ensaia o Acordo Coletivo Especial – ACE, projeto do sindicato dos metalúrgicos do ABC e da CUT que faz o negociado prevalecer sobre o legislado, ou seja, flexibiliza a legislação trabalhista para cortar direitos conquistados pelos trabalhadores.

Os dirigentes desse sindicato têm se destacado em forçar os operários de sua base a aceitar o PPE, entre outras perdas salariais e de suas condições de trabalho, supostamente em troca da dita proteção do emprego ou da estabilidade prometida pelas montadoras de veículos. Esses acordos efetivam o uso simultâneo do PPE com o layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho)[1] e o programa de demissão voluntária (PDV), ou seja, coação que mantém a demissão e o terror do desemprego sobre os trabalhadores. Em lugar de resistir o sindicato reforça a ofensiva burguesa contra a classe operária se dá no atual cenário de grave crise econômica, com enorme aumento das demissões, reduções de salários e expansão das formas de trabalho sem carteira assinada. leia mais