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Fatos & Crítica 40: O ato golpista de 8 de janeiro e as condições de luta dos trabalhadores

Coletivo do CVM

 

Em 8 de janeiro de 2023, um domingo, o Brasil assistiu, pela grande mídia burguesa e pelas redes sociais, à invasão de Brasília, capital federal, por uma multidão de bolsonaristas vindos de ônibus de diversos estados a qual se juntou um punhado de outros acampados diante do Quartel General do Comando Militar do Planalto (11ª Região Militar). Estimada em 4.000 manifestantes bolsonaristas, a multidão, uma verdadeira turba, sob a complacência das forças de segurança pública, principalmente do Exército, ocupou a Praça dos Três Poderes, e, durante quase duas horas, destruiu os edifícios e bens do patrimônio público da Presidência da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.  Foi um ato golpista de ampla repercussão, consequências e implicações.[1]

Duas semanas após a tentativa de golpe contra o governo Lula já é possível reconstituir o desenvolvimento que, depois da festiva posse presidencial, levou aos fatos de 8 de janeiro. Ao nos determos nesta análise pretendemos examinar as raízes e tendências do golpismo, inclusive das ações em resposta dadas pelo governo Lula, de modo a entender todo o processo como parte das condições de luta dos trabalhadores. leia mais

Entrevista com a operária, poeta e militante Golondrina Ferreira

Cem Flores – 06.01.2023

 

A poesia é uma forma de resistência contra a tirania. Para o poeta, o povo deve “defender, mais que a vida, / a canção dentro da vida”. Essa canção, na ditadura militar que Thiago de Mello enfrentou, podia ser “um simples canto de amor. / Mas de amor armado”!

E a poesia é um canto à liberdade. Como Cecília Meireles a define na sua elegia à revolução nas Minas Gerais:

Liberdade – essa palavra,
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda! leia mais

Novo Germinal: Boletim Fatos & Crítica 39 : A vitória eleitoral de Lula e a ameaça bolsonarista. Entrevista com Glaudionor Barbosa.

Nesta segunda-feira, 12/12, às 19h, no Programa Segunda Opinião, o camarada Glaudionor Barbosa apresenta o mais recente boletim de conjuntura do Centro de Estudos Victor Meyer (CVM): Boletim Fatos & Crítica n° 39 : A vitória eleitoral de Lula e a ameaça bolsonarista.

Para assistir, clique no link e acione a notificação:

Para ler o Boletim, clique no link: http://centrovictormeyer.org.br/fatos-critica-n-39-a-vitoria-eleitoral-de-lula-e-a-ameaca-bolsonarista/

Fatos & Crítica 39 : A vitória eleitoral de Lula e a ameaça bolsonarista

Coletivo do CVM

 

Após a vitória de Lula no segundo turno das eleições, caminhoneiros bloquearam rodovias em vários pontos do país – em movimento orquestrado por determinação de donos de grandes frotas e pela vontade própria de motoristas autônomos – e aguardaram as ordens de Bolsonaro, como já haviam feito no dia 7 de setembro de 2021.

Como há um ano, quando teve que baixar o tom e se desculpar pelas agressões verbais a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o pronunciamento do líder decepcionou suas bases: Bolsonaro veio a público dois dias depois da derrota e, em rápido discurso, agradeceu a votação que recebeu e disse que as manifestações eram resultado do “sentimento de injustiça”. Porém, condenou o “cerceamento do direito de ir e vir” (ou seja, os bloqueios das estradas) e reafirmou o seu compromisso com a Constituição. leia mais

Greves na Bélgica, França e Grécia: trabalhadores exigem ação

Clara Bauer-Babef Sofia Mandilara | EURACTIV.com – 10.11.2022

Foto: Desde o final do verão, houve uma série de greves protestando contra a insegurança no emprego e exigindo salários mais altos à medida que os preços continuam subindo. [EPA-EFE/YANNIS KOLESIDIS]

Paris está se preparando para uma das séries de greves multissetoriais na quinta-feira, à medida que o emergente movimento de protesto da França ganha terreno, apenas um dia depois que as greves gerais paralisaram seus vizinhos do norte, Bélgica e Grécia, em um sinal de crescente pressão sobre os trabalhadores da Europa que arcam com a crise do aumento do custo de vida no continente.

Na continuação de um movimento de protesto emergente alimentado pela inflação e pelo aumento dos custos da gasolina, o principal sindicato da França, a CGT, está convocando trabalhadores de todos os setores a aderir à greve de quinta-feira, exigindo salários mais altos e se opondo à reforma da previdência. Espera -se que as interrupções afetem mais o transporte público. leia mais