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A LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO SÓ SE SUSTENTA PELAS BASES! VAMOS À LUTA COMPANHEIR@S!!

Redução da jornada sem redução dos salários!
A bandeira da redução da jornada de trabalho vem se propagando entre os trabalhadores mas só terá força na classe se for discutida nas bases, nos locais de trabalho.
O fim do 6 x1 para uma jornada de 36 horas semanais, o 4 x 3, já está em prática na Alemanha, Espanha,Bélgica, Japão, Islândia.
Vamos à luta companheir@s!!

Fatos & Crítica 50: Corte de gastos, eleições, Venezuela e perspectivas para os trabalhadores

 

Corte de gastos às custas de quem?

A grande mídia empresarial está empenhada há algum tempo numa campanha virulenta em favor do chamado “corte de gastos” do governo federal. Todos os dias seus jornais e telejornais martelam na cabeça da audiência que o governo não pode gastar mais do que arrecada e que medidas, mesmo que “dolorosas”, têm que ser imediatamente colocadas em prática. Reverberando os interesses da classe dominante – em especial de sua fração hegemônica, o capital financeiro – mostram-se preocupados com a elevação da dívida pública e com a capacidade de o governo honrar o pontual pagamento dos juros.

Algum inocente poderia sugerir que uma das medidas que colaborariam para o equilíbrio das contas públicas seria o fim da desoneração fiscal para as grandes empresas de comunicação. Atualmente, elas recolhem menos impostos sob a falácia de serem grandes empregadoras de mão de obra. Mas é evidente que, para elas, o fim desse benefício fiscal está totalmente fora de questão. leia mais

Gaza, ano zero: as raízes do Holocausto palestino [parte 15]

Bernardo Kocher
Opera Mundi – 25 de outubro de 2024

 

Desfile militar do Dia do Exército do Irã em Isfahan, em abril de 2017; (Foto: Fars News Agency / Wikimedia Commons)

 

Tal como se encontra a situação política atual, o país persa é o único com condições de se interpor entre a pax israelensis e os demais países vizinhos

 

Estamos próximos do anunciado ataque do Estado sionista e seus aliados europeus e EUA à República Islâmica do Irã. Mesmo que não se saiba ainda o momento exato desta agressão, já paira no ar nos meios de comunicação e pronunciamentos das autoridades diretamente envolvidas sinais de que o início do ataque é iminente. Existem sinais claros de que todos os preparativos materiais, tanto da agressão ao país persa quanto da defesa do Estado sionista à resposta iraniana, foram adequadamente equacionados. Não restam divergências sobre quais os alvos e meios a serem utilizados no futuro ataque. As decisões mais cruciais de logística para alcançar os objetivos pré-determinados já se sedimentaram em planos concretos. leia mais

Um sonho escuro, heroico e terrível – sobre a experiência socialista na antiga URSS

Eduardo Stotz
25 de outubro de 2024
Publicado em janeiro de 2022.
Revisado e atualizado em outubro de 2024

 

Apresentação

A crise ambiental, cujos desdobramentos imprevisíveis ameaçam a humanidade e o ciclo da vida no planeta em sua complexidade, e a escalada militar liderada pelos Estados Unidos e seus aliados, a lançar a sombra de uma 3a guerra mundial, constituem ameaças presentes de tal gravidade que deveriam abrir caminho para uma radical mudança na sociedade e em sua organização internacional. Vivemos na barbárie: a opulência de uma minoria em meio à pobreza, à fome e à violência por todo o lado, inclusive nas grandes cidades do centro do capitalismo. Possibilidade efetiva de superação, dado o impressionante desenvolvimento tecnológico e, portanto, das forças produtivas em curso, no qual se destaca a China.

Essa situação de conjunto confere um sentido à retomada da palavra de ordem do socialismo enquanto uma forma de sociedade alternativa ao capitalismo e à barbárie representada por este sistema, mediante a organização coletiva e a direção de todo o processo social pelos trabalhadores.

O objetivo, contudo, não faz parte da consciência social de nosso  tempo. A memória social da Rússia nos países da Europa não é aquela dos conselhos de operários, camponeses e soldados de 1917 ou do papel decisivo desempenhado pela União Soviética na derrota do nazi-fascismo na segunda guerra mundial. Pelo contrário, o nome do socialismo está marcado na memória da gerações do pós-Guerra pela tutela dos partidos comunistas sobre os trabalhadores por quase um século na URSS e na sua extensão ao leste europeu. Em nossos dias, a guerra na Ucrânia parece atualizar esse passado de opressão política com a intervenção militar da Federação Russa. leia mais