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Jean Salem: Marxismo, uma filosofia da práxis para a revolução

O CVM publica a seguir um artigo em homenagem a Jean Salem, morto na noite de sábado (13/01) para domingo aos 65 anos, o filósofo, professor de Filosofia da Universidade de Sorbonne, era um especialista de renome mundial em Demócrito, Epicuro e Lucrécio. Fiel aos ideais de Marx, ele denunciou a perda de pontos de referência de uma esquerda fascinada pelas sirenes liberais.

Dentro de sua vasta obra, destaca-se o livro “Lenin e a Revolução”, um magnífico ensaio sobre a atualidade e a necessidade do leninismo. Jean Salem era filho do jornalista e revolucionário Henri Alleg, protagonista do comunismo argelino que combateu pela independência do seu país contra o colonialismo francês e denunciou as torturas e a repressão do regime imperialista. leia mais

Marx voltou !

Publicado em 1° de maio de 2014 Marx voltou é uma minissérie de ficção baseada no Manifesto Comunista.

Este é o Capítulo 1: “Burgueses e proletários”.

Capítulo 2: “O mercado e as crises capitalistas”.

Capítulo 3: O Estado e a revolução 

Capítulo 4: A luta dos trabalhadores pelo poder

 

“Marx voltou” é ambientado na Argentina atual, que assim como outros países, sofre os embates da crise econômica. Os trabalhadores de uma fábrica gráfica sofrem suspensões (lay off) e demissões; um grupo se organiza para lutar enquanto são deixados de lado pelos dirigentes sindicais. Ao mesmo tempo, Martim, protagonista desta história, passa a ler o Manifesto Comunista, e termina se encontrando com Karl Marx, sem ficar claro se é um sonho ou realidade. No decorrer de quatro capítulos Marx aparece nesta história com suas ideias revolucionárias sobre as classes sociais, as crises, o estado e o comunismo.

O renomado ator Carlos Weber, (Marx no Soho), interpreta Karl Marx nesta história juntamente com um grupo de jovens atores de importante trajetória no teatro independente argentino.

A produção esteve a cargo do IPS (Instituto do Pensamento Socialista) e a realização pelo grupo de cinema Contraimagem e o canal de TV online TVPTS. É parte de uma iniciativa do PTS (Partido dos Trabalhadores Socialistas) da Frente de Esquerda, na Argentina, para difundir as ideias marxistas em todo o país.

http://www.tvpts.tv

http://www.pts.org.ar

Operário tem braço decepado na Volkswagen

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

 

Um funcionário da fábrica de São Bernardo da Volkswagen teve o braço decepado na manhã de ontem após acidente com uma prensa. O operário, que trabalha no setor de estamparia, foi socorrido ao Hospital Assunção, na mesma cidade, onde passou por cirurgia no período da tarde. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, seu estado de saúde é estável.

Até o fechamento desta edição, não haviam sido informados detalhes sobre o que pode ter provocado o acidente. Por meio de sua assessoria de imprensa, a entidade sindical disse que, na tarde de ontem, a ocorrência ainda estava sob investigação, processo que contará com o auxílio de integrantes da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Os funcionários do primeiro e do segundo turnos foram liberados do trabalho.

Em Destaque

Segundo funcionários da empresa, foi feita reunião com diretores da montadora para que fossem discutidas medidas para evitar novos acidentes na planta.

Em nota enviada ao Diário no início da noite, a Volkswagen afirmou que “lamenta o acidente ocorrido com um dos seus empregados” e que “prestou o socorro imediato e continuará dando assistência a ele e sua família”. A companhia não divulgou a identidade do funcionário e também não confirmou as informações sobre seu estado de saúde.

Em novembro, outro operário da fábrica da Anchieta, que trabalhava na manutenção, se feriu depois que uma máquina caiu sobre ele. A vítima teve o abdômen perfurado e também foi levada para o Hospital Assunção por equipes do Corpo de Bombeiros. O acidente ocorreu na ala 3 da fábrica, onde é feita a armação da picape Saveiro.

Impeachment não está no centro das preocupações do Passe Livre, diz militante

do blog Brasil247

“Tendo impeachment ou não, o Estado vai bater nos movimentos sociais como sempre”, afirma a estudante de artes plásticas. O que realmente chama a atenção do MPL é o papel central que as forças policiais estão tendo no desenrolar dos fatos políticos recentes, muitos conectados com as investigações de corrupção na Petrobras.

“O que a gente vê de muito preocupante no momento é esse processo de judicialização da política, a força que a polícia vem ganhando. Essa coisa de a Polícia Federal estar aparecendo como heroica. Isso é muito preocupante para a gente, como movimento social, que vem sendo criminalizado desde sempre. É uma coisa que a gente conversa inclusive com outros movimentos sociais”

 

 

São Paulo – O Movimento Passe Livre (MPL) deu início às mobilizações que, em junho de 2013, levaram milhares de pessoas às ruas em São Paulo e a passeatas em todo o país. Defensor do transporte público gratuito, o movimento organizou protestos contra o reajuste das tarifas de ônibus, trens e metrô na capital paulista. Os reflexos daquele momento podem ser percebidos ainda hoje, diz o filósofo e professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, que coordena pesquisas sobre as manifestações de rua. “A partir de 2013, com a dimensão que ganhou, a mobilização de rua se volta para o repertório político”, afirma.

Apesar das diferenças ideológicas, Ortellado vê influências do Passe Livre nas organizações que promovem atos pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O Vem Pra Rua usa como nome um dos gritos usados pelo MPL nas manifestações de 2013, enquanto o Movimento Brasil Livre (MBL) tem “uma sigla que se confunde com o MPL de propósito”, acrescenta o professor.

O Passe Livre não tem, no entanto, agido para apoiar o impeachment, nem para contestá-lo nas ruas. “O momento faz parecer que há uma briga entre a esquerda e a direita quando, na verdade, parece para a gente que já apanhou de governos tanto do PT quanto do PSDB, é uma coisa de gente igual brigando”, diz uma das integrantes do movimento, Laura Viana, a partir das discussões feitas internamente pelo MPL sobre a atual conjuntura política.

Ao se opor ao aumento do preço das passagens, o movimento tenta pressionar tanto a administração petista, o prefeito Fernando Haddad, para que administre os contratos das empresas de ônibus, quanto a tucana, do governador Geraldo Alckmin, responsável pelas companhias que fazem o transporte sobre trilhos.

“Tendo impeachment ou não, o Estado vai bater nos movimentos sociais como sempre”, afirma a estudante de artes plásticas. O que realmente chama a atenção do MPL é o papel central que as forças policiais estão tendo no desenrolar dos fatos políticos recentes, muitos conectados com as investigações de corrupção na Petrobras.
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Continua a ocupação das fábricas da MABE


Do site da 
Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Continua a ocupação das fábricas da MABE com sede em campinas e hortolândia. Contra o calote da empresa e em defesa dos empregos, a luta de classes se intensifica, sem pacto nem patrão, todo poder aos trabalhadores!

 

Acampados desde o dia 22 de dezembro, a maioria dos quase 2 mil trabalhadores na Mabe, ocuparam hoje (15/02) as duas plantas, em Campinas e em Hortolândia, após a falência da empresa decretada pela Justiça na semana passada. leia mais