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Lula-Alckmin: de quem são amigos e de quem são inimigos? Essa é uma questão fundamental! (2ª parte)

Cem Flores – 26.09.2022
Foto acima: Ex-candidatos a presidente apoiando Lula, em 19 de setembro. Na extrema-esquerda, Alckmin. No centro, Luciana Genro afaga Lula. Na extrema-direita, o novamente fiador de Lula junto ao capital financeiro nacional e internacional, Meirelles, ministro da fazenda de Temer.

 

Este texto conclui uma extensa série de publicações do Cem Flores sobre a conjuntura das crises econômica e política do país às vésperas das eleições gerais de 2022.

Nosso esforço é o de analisar a conjuntura da luta de classes, por um lado as condições de acumulação e de lucratividade do capital na implementação do seu programa hegemônico e as condições políticas de sua ofensiva de classe. Por outro, as condições de vida, as mobilizações e resistências da classe operária e das demais classes dominadas, assim como suas possibilidades de avanço. Também analisamos em detalhe as duas principais candidaturas presidenciais, Bolsonaro como representante da extrema-direita, fascista, com amplo apoio da burguesia, em seu autoritarismo crescente; e Lula, maior representante do reformismo e do oportunismo, ideologias burguesas atuando junto à massa trabalhadora para mantê-la subordinada à exploração das classes dominantes. Ante essa falsa dualidade, também analisaremos criticamente as várias posições da esquerda que a denunciam. leia mais

Lula-Alckmin: de quem são amigos e de quem são inimigos? Essa é uma questão fundamental! (1ª parte)

Cem Flores19.09.2022

 

A campanha presidencial do PT é repleta de acordos de bastidores com a nata da direita brasileira como Alckmin e FHC, Sarney e Calheiros, e Kassab. Esse acordão se ratificou com a indicação do conservador Alckmin para vice-presidente.

Em pleno clima de campanha eleitoral, a menos de um mês das eleições gerais de 2 de outubro, o começo do mês de setembro seria marcado por duas manifestações de rua, convocadas pelos dois principais campos eleitorais da disputa presidencial. De um lado, o presidente de extrema-direita, fascista, realizou intensa mobilização por meio de propaganda e verbas (ilegais) do governo federal e do aparelho de estado, das redes sociais e entre sua militância para atos no dia 7 de setembro em todo o país, principalmente em Brasília e no Rio de Janeiro. Do outro, a “esquerda” reformista, institucional e eleitoreira – chamada de “a mais legalista do mundo” –, por meio dos seus partidos, centrais sindicais (CUT, Força, UGT, CTB etc.) e movimentos (MST, MTST, CMP etc.), chamou uma “resposta” de rua em pelo menos 23 cidades para o sábado seguinte, 10 de setembro. Para concentrar esforços, evitar comparações e risco de confrontos no 7 de setembro, o PT atuou ativamente desconvocando o tradicional Grito dos Excluídos, realizado todos os anos em contraposição às comemorações oficiais da independência. leia mais