Trabalhadores contra bolsonaristas | “Vamo liberar, trabalhei o dia todo!”, metalúrgicos enfrentam bloqueio e liberam Rio-Santos
Na noite de ontem (31/10), trabalhadores do estaleiro da BrasFels, impedidos de passar quando voltavam da rotina exaustiva de trabalho, desceram do ônibus fretado e obrigaram os bolsonaristas em locaute patronal golpista a liberar passagem. É a força da classe trabalhadora que pode derrotar o bolsonarismo!
Ao fim da noite de ontem (31 de outubro), os trabalhadores do estaleiro da BrasFels destravaram o curso da rodovia Rio-Santos, obstruída pelo locaute patronal golpista promovido por bolsonaristas enfurecidos com os resultados das urnas.
No vídeo que circula nas redes é possível ver os trabalhadores dizendo: “Vamos liberar… trabalhei o dia todo! Tô cansado! Quero jantar!” Em seguida, liberando a via e os estragos provocados pelos bolsonaristas. Os trabalhadores relatam que também foram feridos.
Desde a confirmação no último domingo da vitória nas urnas da chapa Lula/Alckmin, bolsonaristas golpistas tomaram de assalto inúmeras rodovias do país reclamando uma intervenção militar. A Polícia Rodoviária Federal, desde domingo, não deixa de esconder o seu caráter antioperário e de extrema-direita, quando impediu inúmeros eleitores (principalmente no Nordeste) de seguirem para os locais de votação. Após o resultado das urnas, passaram a ser os guardas de segurança dos golpistas.
À medida que são divulgados inúmeros vídeos de policiais declarando seu apoio ao locaute golpistas, exemplos como dos trabalhadores do BrasFels também vem à tona. Demonstrando a força da classe trabalhadora no combate à extrema-direita instalada hoje no Brasil.
O Judiciário e as alianças com a direita e a burguesia como faz a frente Lula/Alckmin não são aqueles que poderão derrotar os bolsonaristas golpistas e de extrema-direita.
É a força da classe trabalhadora que pode derrotar o bolsonarismo e a extrema direita. As centrais sindicais, CUT e CTB, dirigidas respectivamente pelo PT e o PC do B, devem organizar a luta em cada local de trabalho. No mesmo sentido, as centrais estudantis como a UNE, devem organizar os estudantes. É a unificação da classe trabalhadora e a juventude, somados aos mais oprimidos que poderão pôr abaixo as ações reacionárias e arbitrárias desses setores antioperários, bolsonaristas e de extrema-direita.