Arquivo da categoria: luta de classes

Revogação da reforma trabalhista? O caminho da luta de classes

Encontraponto – 05/05/2023

 

O dia Primeiro de Maio tem sido comemorado anualmente pelos trabalhadores do mundo inteiro desde 1890 – por iniciativa da Internacional Socialista – como um dia internacional de luta por suas reivindicações enquanto classe. Assim tem sido igualmente no Brasil – porém esse sentido tem dependido do grau de consciência e organização alcançado ao longo do tempo.

Neste ano de 2023, em São Paulo (capital), dirigentes das centrais sindicais dividiram o palanque com Lula e seus ministros no ato oficioso do 1º de Maio por “Emprego, Direitos, Renda e Democracia”. Sérgio Nobre, presidente da CUT, afirmou ao presidente da República que o movimento sindical realizará campanha permanente contra os juros altos, porque o Banco central está “sabotando o crescimento do país com a taxa de juros de 13,75%”. Palavras que Lula não poderia dizer com essas letras para não desagradar o capital financeiro, mas por ele endossadas na defesa de um “conserto” do Brasil, com a vinda de investimentos estrangeiros para obras de infraestrutura capazes de gerar empregos. leia mais

Trabalhadores em greve na Europa: retomada da luta de classes (artigos da imprensa internacional)

 

 Reproduzimos a seguir alguns artigos publicados na imprensa europeia sobre as greves dos trabalhadores na França, Alemanha e Inglaterra. Com a inflação, o aumento do custo de vida e a consequente perda do poder aquisitivo dos salários, as classes trabalhadoras se mobilizam em manifestações de rua e greves gerais em protesto contra os patrões e seu governo.
Essas lutas possuem um caráter econômico, sem dúvida. Porém, rompem com o imobilismo e enfrentam a sanha capitalista de jogar a crise econômica nas costas da classe trabalhadora.
Na memória das gerações de operários há uma incontestável tradição de luta que pode vir a tona e fazer avançar a organização e a consciência de classe em oposição aos interesses da burguesia. Esse é o primeiro passo mas é um avanço fundamental para a classe  trabalhadora: divisar e enfrentar as classes exploradoras e não lhes dar sossego.   (CVM)

leia mais

Trabalhadores contra bolsonaristas | “Vamo liberar, trabalhei o dia todo!”, metalúrgicos enfrentam bloqueio e liberam Rio-Santos

Esquerda Diário –  01.11.2022 

 

Na noite de ontem (31/10), trabalhadores do estaleiro da BrasFels, impedidos de passar quando voltavam da rotina exaustiva de trabalho, desceram do ônibus fretado e obrigaram os bolsonaristas em locaute patronal golpista a liberar passagem. É a força da classe trabalhadora que pode derrotar o bolsonarismo!

Ao fim da noite de ontem (31 de outubro), os trabalhadores do estaleiro da BrasFels destravaram o curso da rodovia Rio-Santos, obstruída pelo locaute patronal golpista promovido por bolsonaristas enfurecidos com os resultados das urnas. leia mais

Carta aos companheir@s sobre a greve na CSN

Coletivo do CVM

 

  A Carta do Novo Germinal, ora publicada neste portal, tem por objetivo refletir e debater a experiência da greve dos operários da CSN – motivo de artigos, vídeos e áudios, dos participantes da paralisação ou de seus apoiadores. A greve na CSN delineia, apesar do seu caráter localizado até o momento, uma tendência nacional, cujas limitações e possibilidades precisam ser compreendidas e assimiladas sob a perspectiva da independência política da classe operária.

  Destina-se principalmente aos companheiros da Comissão de Base da Fábrica criada e eleita pelos operários em greve. Mas também à Federação Nacional dos Petroleiros (por meio do Sindipetro-RJ), assim como ao site Passa Palavra e aos dois grupos da Oposição Sindical Metalúrgica do Sul Fluminense, que tomaram posição no processo da paralisação. leia mais

Contribuir para a construção da perspectiva do movimento independente da classe operária em 2022 (Um texto para discussão)

Coletivo do CVM

 

A palavra de ordem “Fora Bolsonaro” assumida formalmente pelo sindicalismo nos seus portais da internet e agitada constantemente ao longo de 2021 assume agora sentido evidente: encobriu a responsabilidade da burguesia sobre a crise econômica e política e das medidas desencadeadas contra os trabalhadores, de forma a permitir a ampla aliança de classes quando das eleições de 2022. Único modo de fazer aliança com os inimigos de classe – que se traduz em votar no candidato alternativo cujo nome é de conhecimento geral. A corrente dominante no movimento sindical, organizada em torno do Fórum das Centrais Sindicais, não deixa menor sombra de dúvida quanto a esta posição. leia mais