Arquivo da categoria: exploração capitalista

“O fantasma da classe ausente”: ensaio sobre as bases sociais do Movimento da Reforma Sanitária

Eduardo Stotz
Doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1991).
Atualmente é pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz.
E-mail: <eduardostotz@gmail.com>.
ORCID: <https://orcid.org/0000-0002-7021-398X>.
Publicado em Revista em Pauta Rio de Janeiro _1º Semestre de 2019 _n. 43, v. 17, p. 48 – 59
Revista da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Não é correto dizer que a história passada dos comunistas, e de todos, já estava predeterminada, assim como não é verdade dizer que o futuro está nas mãos dos jovens que virão. A “velha toupeira” escavou e continua escavando, mas, como é cega, não sabe de onde vem e para onde vai, ou se anda em círculos. Quem não quer ou não pode confiar na providência deve fazer o que pode para entender e assim ajudar. (Lucio Magri)

Introdução

A tradição acadêmica determina, no que diz respeito ao conhecimento, uma rígida separação entre ensino e pesquisa. Dedicado à formação, o ensino é o domínio da instrução dos estudantes, informando e explicando conteúdos e métodos; deste modo, orientando a profissionalização. Não contribui, portanto, para a criação do conhecimento, tarefa exclusiva da pesquisa. Contudo, quando o professor sistematiza o conhecimento de um determinado campo científico, assinalando disputas, ambiguidades e lacunas existentes, não está próximo da pesquisa, em sua fase exploratória, contribuindo na delimitação do problema ou objeto de estudo? leia mais

O plano “mais brasil” de Bolsonaro significa: mais lucro para os patrões, mais miséria para os trabalhadores

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

As PEC’s apresentadas pelo governo Bolsonaro, através de seu ministro da economia Paulo Guedes, o fiel escudeiro dos banqueiros, quer impor ao Brasil as mesmas políticas impostas pela ditadura de Pinochet no Chile, que provocou mais miséria e privatização de serviços essenciais à população trabalhadora, como Saúde, Educação, Previdência.

O pacote batizado pelo governo de Plano “Mais Brasil”, na realidade tem por objetivo desviar recursos da saúde e da educação, congelar os reajustes do salário mínimo, liberar geral as privatizações, diminuir os salários e a jornada de trabalho dos servidores que atendem diretamente a população trabalhadora. leia mais

Mais uma violência contra a classe trabalhadora: maioria do senado aprova a reforma da previdência que protege os patrões e ataca os direitos dos trabalhadores

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

Em Brasília, nessa semana, o Senado Federal aprovou em primeira votação a desumana reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que aumenta o tempo de contribuição e a idade para aposentadoria, além de diminuir os valores que serão pagos aos trabalhadores.

Além do aumento da idade, do tempo de contribuição e da diminuição dos valores das aposentadorias, a reforma ataca outros direitos da Previdência, como as pensões, as aposentadorias por invalidez e também a aposentadoria especial, pois aumenta o tempo de trabalho para os trabalhadores que são obrigados a trabalhar em situações de mais risco; ou seja, o governo e sua corja no Congresso Nacional quer obrigar os trabalhadores a trabalhar até morrer, ao mesmo tempo em que segue protegendo as empresas que não pagam o que devem à Previdência. leia mais

Os impactos iniciais dos primeiros seis meses da reforma trabalhista

ESPECIAL CVM 1º DE MAIO !

Para a comemoração do 1º de maio de hoje, o CVM publica uma série de artigos sobre a luta da classe trabalhadora contra o Capital e seu Estado.
Publicamos aqui o artigo do blog Cem Flores intitulado “Os impactos iniciais dos primeiros seis meses da reforma trabalhista” (em realidade, uma contrarreforma), que analisa a ofensiva da classe dominante que visa “melhorar/retomar as condições para acumulação dos capitais via aumento da exploração e da dominação de classe.”

O artigo “1º de maio de 68: os trabalhadores expulsam governador e pelegos da praça” foi publicado no periódico Movimento Operário – Jornal de Luta dos trabalhadores – nº 4, em maio de 1968 pelo POC , Partido Operário Comunista (1968-1970). Registra a manifestação operária na Praça da Sé no passado recente em nosso país, numa demonstração de que os interesses dos trabalhadores não se misturam com os dos patrões. Um gesto na direção oposta da conciliação de classes que tanto as lideranças neopelegas acenam para os trabalhadores nos dias de hoje. O 1º de maio de 68 foi marcado também pela grande greve dos metalúrgicos de Minas, que naquele momento rasgou na prática a “lei trabalhista” feita para cercear a luta por aumento salarial. leia mais