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Desvendando o papel das instituições burguesas – a inflação, as taxas de juros e a classe operária. Notas sobre a ata 265ª (18-19/09/2024) do COPOM

                        Glaudionor Barbosa
Membro do coletivo CVM

 

As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias da classe dominante. (MARX)

 

  1.  Introdução

A leitura de uma Ata do Copom demonstra até a náusea que os gênios da Política Monetária burguesa brasileira escrevem sempre utilizando a Ata anterior como rascunho. A de número 265, apenas, confirma o que se acaba de afirmar. Outro problema é seu hermetismo, sua mistura de abstrações ideológicas com tecnicismos imprecisos, só compreensíveis pelos iniciados. Como entidade pública, o Banco Central deveria prestar contas à população que trabalha, gera as riquezas e, ainda, paga a conta. Além de que, como é sabido, a construção do índice Selic é feita a partir da média das projeções das principais operadoras do mercado financeiro. Ou seja, o projeto e execução do sistema de proteção do galinheiro é entregue a um comitê de raposas. leia mais

A escravidão assalariada tem que acabar

João Ferreira
Encontraponto

 

Ainda que a muitos a expressão “escravidão assalariada” possa soar estranha – afinal o trabalhador que aluga sua força de trabalho em troca de um salário é um trabalhador livre e não um escravo – o texto a seguir a utiliza nos termos em que a apresentou Karl Marx em duas obras: Trabalho Assalariado e Capital (1849) e Salário, Preço e Lucro (1865).

Ao assumir a máxima e desenvolvê-la conforme apresentada por Marx, temos consciência de estarmos vivendo o (no) tempo presente e do risco de supor uma continuidade histórica, de torná-la “contemporânea” – tão a gosto de muitos marxistas acadêmicos. Por isso mesmo, precisamos nos perguntar se é possível acabar com a escravidão assalariada e quais são, na atualidade, as indicações dessa possibilidade.
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Não verás País nenhum?

Eduardo Stotz


– D
écadas de destruição do Pantanal e Amazônia comprovam a barbárie capitalista que ameaça o nosso futuro do presente 

 

Este foi o inverno de nosso descontentamento.

Repetimos esta frase de Ricardo III, personagem da peça teatral de William Shakespeare (1564-1616), mas com outro sentido: infelizmente nada nos permite concluir que o inverno de 2020, ao findar, tal como na pretendida intenção daquele cruel e depois malfadado rei, afaste nuvens ameaçadoras e antecipe um glorioso verão. [1] leia mais

De volta a carestia

Coletivo do CVM, 12/09/2020

 

A crise econômica, agravada pela pandemia do novo coronavírus, tem gerado altos índices de desemprego e constantes investidas patronais contra os salários e as condições de vida dos trabalhadores brasileiros. Porém, como se isso não bastasse, vem ocorrendo agora um aumento significativo do preço dos alimentos mais importantes, aqueles consumidos no dia a dia pelos trabalhadores e suas famílias.

Os números divulgados pelo IBGE são alarmantes: no ano de 2020, até o mês de agosto, o arroz subiu 19,25%; o feijão preto, 28,92%; o óleo de soja, cerca de 30%; o pão e a carne, cerca de 10%. Somente no mês de agosto, o tomate subiu 12,98%, o óleo de soja, 9,48%, o leite longa vida, 4,84%, as carnes, 3,33% e as frutas, 3,37%! Basta comparar esses aumentos com a diminuição real dos salários verificados em várias campanhas salariais recentes para se avaliar o rombo que a carestia está causando no orçamento do trabalhador. leia mais

MP 936: mais ataques à vida dos trabalhadores

Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora

E o governo Bolsonaro tem a desfaçatez de dizer que redução salarial é um benefício para o trabalhador

O governo Bolsonaro novamente lança seus mísseis contra classe trabalhadora e os mais pobres para proteger os interesses dos patrões, que durante a crise potencializada pela pandemia do coronavírus só estão preocupados em manter a “saúde” financeira de suas empresas, mesmo que isso signifique passar por cima da vida dos trabalhadores. leia mais