Não é dia de trabalho para o capital, é dia de luta da classe trabalhadora. Esse é o significado do 1º de Maio

Do site da Intersindical, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

 

Companheiros/as:

Os patrões garantem seus lucros explorando nosso trabalho. Máquinas, novas tecnologias, novas formas de produção, só aumentam a produtividade mas os únicos capazes de gerar valor, o que significa gerar lucro e riqueza não são as máquinas, mas sim os trabalhadores.

A luta contra a exploração garantiu avanço em nossos direitos e não e à toa  que no centro desse sistema, no EUA as grandes empresas e o governo tentam esconder o significado do 1º de Maio e meios de comunicação do Capital espalhados pelo mundo afora tentam transformar essa data, no dia do trabalho e não da luta dos trabalhadores.

Em 1886 na cidade de Chicago, nos EUA, os trabalhadores se colocaram em movimento  contra as  péssimas condições  de trabalho, exigindo a redução da jornada de trabalho.

O braço armado do Estado a serviço dos patrões matou dezenas de trabalhadores no início da greve e condenou à forca aqueles  que julgou  serem  os  responsáveis pelo início do movimento.

Essa luta não foi em vão e continua no mundo todo. Foi assim que garantimos os que os  patrões e seus governos querem arrancar.

E contra os ataques contra nossos direitos, nossa arma é seguirmos o que as  gerações  anteriores à nossa já fizeram: lutar para combater a exploração contra a classe que quanto mais trabalha e adoece mais gera lucro para o Capital.

Aqui no Brasil: os patrões querem mais ataques contra a classe trabalhadora e Temer do PMDB já disse que sim. Nossa resposta é ampliar a luta em cada local de trabalho, estudo e moradia em defesa dos direitos.

No dia 17 de abril de 1996, o braço armado do Estado assassinou dezenas de trabalhadores rurais sem-terra, em Eldorado do Carajás/PA, no 17 de abril de 2016, outro espaço do Estado, o parlamento atendendo a exigência do Capital, avança no processo do impeachment, para que se troque o gerente de seus interesses na máquina do Estado com o objetivo de acelerar os ataques à classe trabalhadora.

O governo do Partido que deixou de ser dos Trabalhadores, governou para os patrões e disse amém para os corruptos no Congresso: o governo do PT durante os últimos 13 anos serviu aos interesses dos patrões: empregos em que as condições de trabalho     continuaram péssimas, endividamento da classe trabalhadora, reforma da Previdência que atacou o funcionalismo  público, bolsas mínimas para quem não tem o básico para sobrevivência e bolsas fartas para o Capital industrial e financeiro.

O vice que já se coloca como presidente, Michel Temer/PMDB anunciou medidas  duras, ou seja, duras para classe trabalhadora  ao gosto do grande Capital: reforma da Previdência com o objetivo de aumentar a idade para aposentadoria, reforma   trabalhista para reduzir  salários e direitos, o que significa o rebaixamento de direitos garantidos através  de  muita  luta. Temer quer impor a vontade das principais representações patronais como a FIESP, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e junto a eles todos os outros representantes do Capital, o que, significa piorar ainda mais a situação dos trabalhadores.

Ao Iado dos patrões e de Temer está Eduardo Cunha/PMDB: que além de ser um dos maiores corruptos do país, e o porta-voz daqueles que defendem a violência contra as mulheres, aos jovens e crianças, com seus projetos de bolsa estupro e apoio a outros projetos como o da redução da maioridade penal e o projeto de terceirização que tem por objetivo rebaixar salários e direitos e aumentar  os  acidentes,  doenças e mortes nos locais de trabalho.

Para enfrentar os ataques contra a classe trabalhadora, nossa luta segue firma por NENHUM DIREITO A MENOS E PARA AVANÇAR EM NOVAS CONQUISTAS 

A Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, não está com aqueles que seguem na defesa do governo que já mostrou que lá para dizer amém aos patrões e não estamos com aquela corja que forma a maioria do Congresso Nacional no dia 17 de abril vibrou com a abertura  do processo de impeachment contra Dilma/PT.

Seguimos aonde estamos, junto com os trabalhadores na luta contra os patrões e seus governos. É a luta organizada nos locais de trabalho, moradia e estudo, ocupando  as fábricas e as ruas com as bandeiras vermelhas do sangue dos nossos companheiros que tombaram defendendo a classe trabalhadora que se faz o verdadeiro enfrentamento   contra a minoria que segue  concentrando riqueza  através da exploração do conjunto de nossa classe.

 

 

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