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Bolívia: um levante popular aproveitado pela ultradireita

Raúl Zibechi
Passa Palavra

O levante do povo boliviano e de suas organizações foi o que, em última instância, provocou a queda do governo. Os principais movimentos exigiram a renúncia antes que as forças armadas e a polícia o fizessem.

O levante do povo boliviano e de suas organizações foi o que, em última instância, provocou a queda do governo. Os principais movimentos exigiram a renúncia antes que as forças armadas e a polícia o fizessem. A OEA sustentou o governo até o final. A conjuntura crítica pela qual passa a Bolívia não começou com a fraude eleitoral, mas com o ataque sistemático do governo de Evo Morales e Álvaro García Linera aos movimentos populares que os levaram ao Palácio Quemado, ao ponto que, quando precisaram que eles os defendessem, estavam desativados e desmoralizados. leia mais

A trégua da Copa: turbulências no Chile e outras conversas ao pé do ouvido entre Dilma Rousseff e Michelle Bachelet

Nesta matéria, o CVM destaca a semelhança entre o projeto chileno em curso na área de educação, que se baseia na transferência de fundos públicos para a gestão privada e a crescente privatização da gestão da assistência à saúde no Brasil. Aqui os recursos públicos são injetados nas famigeradas organizações sociais (OS). Além disso, o governo federal criou a EBSERH, empresa estatal de direito privado para gestão dos hospitais públicos. Consequências imediatas: precarização do trabalho e compras sem licitação. Vai atender assim aos clamores do "saúde padrão FIFA", o que na prática quer dizer serviços públicos de saúde submetidos à lógica do lucro capitalista.  
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Por Frederico Füllgraf
do blog do Nassif

Santiago do Chile – Menos de 48 horas após as primeiras e gigantescas manifestações pelo Ensino Público e Gratuito, que na terça-feira, 10 de junho, voltaram a mobilizar dezenas de milhares de estudantes nas ruas das principais cidades do Chile – com 90 manifestantes presos e 6 policiais militares feridos – a presidente Michelle Bachelet realiza sua primeira visita de Estado desde sua posse em março último, para ratificar sua aliança estratégica com o Brasil. leia mais