Repugnante: Bolsonaro novamente defende os crimes da ditadura militar

Do portal da Intersindical Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Em mais uma apresentação do espetáculo de horrores desse governo, Bolsonaro novamente volta a defender as atrocidades cometidas pela ditadura militar que financiada pela burguesia, prendeu, torturou e matou muitos trabalhadores que lutavam por melhores condições de vida e trabalho e pelo fim do regime em que falar e se colocar em movimento era considerado crime.

Bolsonaro em tom de chacota, declarou a jornalistas que sabe como Fernando Santa Cruz, um jovem que lutava pelo fim da ditadura militar foi morto na década de 70, primeiro disse que se o filho de Fernando, que hoje é presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) quisesse saber como o pai morreu, ele falaria e depois mais atos repugnantes: Bolsonaro mente descaradamente dizendo que a Organização que Fernando militava foi responsável por sua morte.

Fernando era um jovem de 26 anos, estudante de Direito que militava na Ação Popular, foi preso e levado paro o DOI-CODI no Rio de Janeiro, assassinado nos porões da ditadura militar e até hoje seus familiares não conseguiram encontrar seu corpo. Toda a documentação relatando os fatos são parte do relatório da Comissão da Verdade e contam com documentos oficiais do Estado, ou seja, Fernando foi assassinado pelos órgãos de repressão do Estado.

A declaração de Bolsonaro, não é apenas a fala de um boçal que foge de audiências com embaixadores para cortar o cabelo e fazer uma transmissão em rede social defendendo a ditadura militar, sua concepção política defende que os trabalhadores devem ser seres servis ao Capital, que as Organizações da Classe Trabalhadora devem ser destruídas.

Gerações de nossa classe que vieram antes de nós lutaram muito para que tivéssemos os direitos que temos hoje, entre eles o direto de livre organização para lutar por melhores condições de vida e trabalho, essa luta é muito maior e mais forte do que um presidente saudoso da ditadura militar.

A luta segue em defesa dos direitos que o governo quer exterminar com a reforma da Previdência e o aprofundamento da reforma trabalhista, a luta segue em defesa dos serviços públicos que Bolsonaro quer destruir, a luta segue junto às Organizações de defesa da classe trabalhadora.

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