Preste atenção: dia 14 é dia de ir para rua lutar é dia de greve geral em defesa dos direitos

Do portal da Intersindical – Instrumento de Organização e Luta da Classe Trabalhadora

Dia 14 não é dia de trabalhar para o patrão, é dia de ir pra rua lutar. É preciso lutar contra a política desse governo que está a serviço de aumentar as demissões, retirar direitos, acabar com a aposentadoria, destruir a educação, a saúde e assistência social.

Em todas as regiões do país, os trabalhadores das mais diversas categorias já decidiram que vão parar no dia 14 de junho. Ônibus, trens e metros não vão circular, pois os trabalhadores nos transportes vão parar em defesa dos direitos. Metalúrgicos, químicos, sapateiros, têxteis e tantos outros operários também vão começar o dia 14 não produzindo mercadoria para o patrão, mas em luta em defesa da aposentadoria.

Servidores públicos nas escolas, saúde, previdência, assistência social, carteiros, estarão na luta não só por seus direitos e empregos, mas em defesa dos serviços públicos e de qualidade para o conjunto da classe trabalhadora.

Então se liga e faça parte dessa luta. Se você quer um futuro melhor pra si e para aqueles que fazem parte da sua vida, o futuro se faz na luta que acontece agora.

Não adianta se preocupar em perder um dia de trabalho, porque se você não for para a luta agora, é mais do que um dia de trabalho que vai perder. Vai perder direitos, vai perder sua aposentadoria e também seu emprego.

Converse com seus amigos e familiares, se organize e participe da GREVE GERAL, faça sua parte na luta por melhores condições de vida e trabalho.

O QUE NÃO NOS FALTA É MOTIVO PARA LUTAR

É GREVE GERAL EM DEFESA DOS DIREITOS, POR EMPREGO E MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO

Companheiros/as

Bolsonaro governa para os ricos, ele que fala que ser patrão no Brasil é muito difícil, quer exterminar os direitos dos trabalhadores para aumentar ainda mais os lucros dos patrões.

VEJA POR SEUS PRÓPRIOS OLHOS:

* Bolsonaro quer criar uma Carteira de Trabalho verde e amarela sem direitos. Se isso for aprovado, o trabalhador vai receber menos que um salário mínimo, não vai ter os direitos garantidos e quando for demitido não vai ter nem direito ao seguro-desemprego.
* Bolsonaro já acabou com o Ministério do Trabalho e tenta acabar com o Ministério Público do Trabalho e com a Justiça do Trabalho. Seu objetivo é impedir as fiscalizações e ações trabalhistas que exigem os direitos desrespeitados pelos patrões.
* Em maio, o governo anunciou sua intenção em reduzir 90% as Normas Regulamentadoras (NR’S) que tratam sobre segurança e saúde nos locais de
trabalho, se isso acontecer, os acidentes, doenças e mortes nos locais de trabalho vão aumentar ainda mais.
Assim, o governo que quer fazer uma reforma da Previdência aumentando o tempo de trabalho e de contribuição para aposentadoria, quer te matar muito
antes de você tentar conseguir o tempo para se aposentar.

A reforma trabalhista dos patrões feita por Temer e apoiada por Bolsonaro provocou mais demissões, retirada de direitos e miséria.

Já somos mais de 30 milhões de trabalhadores sem emprego,entre
quem foi demitido a pouco tempo, quem já faz mais de dois anos que não
consegue emprego e os milhares que tentam sobreviver através dos bicos.

Se não tiver luta, o desemprego e a miséria vão aumentar

Os patrões continuam a demitir: se engana quem acha que se ficar quieto não vai ser demitido, se engana também quem foi contratado recentemente e acha que se abaixar a cabeça vai estar com o emprego garantido. Os patrões estão demitindo quem está há mais tempo no trabalho e se utilizam das contratações temporárias, para não respeitar direitos e continuar a demitir. Se depender de Bolsonaro, os servidores públicos também vão para o olho da rua, pois seu governo quer ampliar as privatizações e a terceirização o que vai significar milhares de demissões. Nas ruas, a miséria se espalha, são milhares que não têm trabalho, casa, comida, vítimas da ação dos patrões e do governo.

PARAR AS MÁQUINAS E OS SERVIÇOS, É HORA DE GREVE GERAL EM DEFESA DOS DIREITOS E DA VIDA

O mês de maio foi marcado por grandes manifestações nas ruas contra a política do governo que quer acabar com direitos, com a Previdência, a saúde, a educação e a assistência social. A GREVE GERAL desse 14 de junho é um passo fundamental na luta em defesa dos direitos, por melhores condições de vida e trabalho. Parar as fábricas, os bancos, os serviços, é a melhor forma de mostrar que sem os trabalhadores nada funciona. Somos nós que produzimos e fazemos circular as mercadorias, somos nós que atendemos nos serviços públicos. Somos nós que produzimos a riqueza. Nas greves que gerações de trabalhadores que fizeram antes de nós garantimos os direitos que os patrões e o governo querem acabar. Agora é nossa responsabilidade continuar essa luta para impedir que esses direitos acabem.

Dedique o 14 de junho para lutar pelos seus direitos
Pelos direitos de seus filhos, daqueles que você ama e quer um futuro melhor, futuro que não vai acontecer se você não lutar agora

À quem interessa a desumana reforma da Previdência de Bolsonaro?

Presidente do Bradesco
cobra aprovação da
Previdência até agosto (Veja 05/04/2019)

O presidente do Bradesco que recebe mais de um 1 milhão de reais de salário, está entre os querem que a reforma da Previdência seja aprovada a qualquer custo, executivos que recebem milhões por ano às custas do que é sugado dos trabalhadores. Os trabalhadores que geram os lucros recebem salários arrochados e estão adoecidos por causa das péssimas condições de trabalho, enquanto isso, os patrões que querem a reforma da Previdência, se fartam com os lucros produzidos por nosso trabalho.

QUEM GANHA MILHÕES…

Veja quanto recebem executivos que querem a reforma da previdência:

Itaú …………….. R$ 46,880 (milhões) – Lojas Americanas……R$ 17,687(milhões)
Santander…….. R$ 43,068 (milhões) – Banco do Brasil ……….R$ 2,344 (milhões)
Bradesco……… R$ 27,684 (milhões) – Vale ……R$ 22,251 (milhões)
Usiminas ……… R$ 2,660 (milhões) (fonte: UOL 31/05/2019)

QUER TIRAR DE QUEM NADA TEM…

O governo Bolsonaro quer aumentar o tempo e a contribuição dos trabalhadores para aposentadoria, e se um dia conseguir se aposentar é receber menos do que recebia de salário. Isso vai valer tanto para os trabalhadores nas empresas privadas, como para os servidores públicos. Entregar para os bancos a nossa aposentadoria. É isso que significa
a proposta de capitalização: os trabalhadores vão ter que economizar 0 dinheiro que não têm para tentar um dia se aposentar. Os patrões não vão pagar mais nada, se o trabalhador sofrer algum acidente ou adoecer não vai ter mais direito ao auxilio previdenciário e se o banco quebrar, acabou também a sua aposentadoria. Aproximadamente 70% dos trabalhadores recebem apenas um salário mínimo de aposentadoria, a grande maioria não recebe mais que 2 salários mínimos. Não chega a 1% quem recebe o teto do INSS que hoje está em R$ 5.800,00.

Não é combate a fraudes no INSS, é ataque aos direitos: é isso
que significa as Medidas Provisórias do governo Bolsonaro

A Medida Provisória 871 do governo Bolsonaro, aprovada pela maioria dos deputados e senadores em maio, avança contra direitos dos trabalhadores, veja:
Milhares de trabalhadores adoecidos que não têm condições de retornar ao trabalho, vão ter sua aposentadoria por invalidez cassada. O governo até criou um bônus para cada benefício cassado. Imagine aquele perito que já trabalhava a favor do patrão, agora com mais dinheiro na conta,vai atacar ainda mais os trabalhadores.
Trabalhadores rurais que comprovavam seu tempo de serviço através de declaração feita através de seu Sindicato, tiveram esse direito eliminado. Idosos que não têm renda, portadores de necessidades especiais que recebem apenas um salário mínimo, depois da Medida Provisória do governo também correm o risco de não receberem mais.

A reforma só serve para encher os bolsos dos ricos e caloteiros da Previdência:

Empresas devem mais de R$ 500 bilhões à Previdência, empresários como o dono da Havan, que recentemente comprou um dos jatinhos mais caros do mundo, renegociou sua dívida de milhões com o INSS para pagar em 115 anos, estão entre os que querem a reforma da previdência.

NÃO PAGUEM UMA DÍVIDA QUE NÃO É SUA

Vamos juntos nesse 14 de Junho lutar por nossos direitos
Na fábricas, bancos; comércio, na cidade e no campo 

é hora de GREVE GERAL em defesa dos direitos e da vida ! 

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Comentários

  1. Luiz Roberto disse:

    Na rua protestando contra esse governo que quer ampliar as privatizações e a terceirização o que vai significar milhares de demissões. Nas ruas, a miséria se espalha, são milhares que não têm trabalho, e moradia vítimas da ação dos patrões e do governo Bolsonaro submisso aos ricos e ao capital estrangeiro, enquanto cada vez mais tira direitos dos trabalhadores.