Arquivo da categoria: Vídeos

Falecimento da companheira Estrella Bohadana

O CVM lamenta o falecimento de Estrella Bohadana, que militou nas organizações Política Operária (Polop) e Partido Operário Comunista (POC).

Segundo a nota divulgada pela Comissão da Verdade do Rio (CEV-Rio), Estrella estava internada desde o dia 09/05 e faleceu na madrugada do dia 11/05/2015.

“Estrella foi presa em 1970, com apenas 19 anos, e levada ao antigo 1º BIB, em Barra Mansa/RJ. Passou ainda pelo DOI/CODI, na Rua Barão de Mesquita, onde foi barbaramente torturada e precisou ser internada no Hospital Central do Exército, onde continuou sendo interrogada e sofrendo torturas psicológicas. Em 1973, foi presa novamente, em São Paulo, quando sofreu um aborto espontâneo.” leia mais

Morre única presa política que saiu viva da Casa da Morte, Inês Etienne

 

por Patricia Faermann, do Jornal GGN

“Quero é que a Justiça do meu país reconheça que eu fui sequestrada, mantida em cárcere privado, estuprada três vezes”

 

Jornal GGN – “Professor, eu não quero um tostão de indenização. Esse dinheiro de indenização vem do povo e a grande vítima é o povo. […] O que eu quero é que a Justiça do meu país reconheça oficialmente que eu fui sequestrada, mantida em cárcere privado, estuprada três vezes por agentes públicos federais pagos com o dinheiro do povo brasileiro”, disse Inês Etienne em 1989, quando foi procurar justiça para os 96 dias em que esteve detida na Casa da Morte, durante a ditadura do regime militar.

A declaração foi dada ao jurista Fábio Konder Comparato, naquele ano. Ainda reconhecendo que a jurisprudência da época não admitia ações de indenização, que estavam prescritas, Comparato apresentou ação judicial à 17ª Vara da Justiça Federal de São Paulo.

Em dezembro de 2002, o Tribunal julgou procedente a ação, com o objetivo de registrar a existência de ação jurídica entre Inês e a União, por conta dos atos de cárcere privado e tortura praticados por militares no período entre 5 de maio e 11 de agosto de 1971, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Lá se localizava um dos principais centros clandestinos utilizados pelo regime militar para a prática de graves violações de direitos humanos. Inês Etienne Romeu era a única sobrevivente, até hoje. A ex-guerrilheira forneceu as informações mais importantes da Casa da Morte, que a Comissão Nacional da Verdade incluiu em seu relatório. leia mais

I Internacional deixa mensagem para crises no Brasil e Europa

Entrevista de Marcello Musto concedida a Cíntia Alves e Patricia Faermann.
Imagens e edição por Pedro Garbellini.
Luiz Nassif Online

Jornal GGN – Centenas de anos se passaram desde que pipocaram as primeiras teorias sobre o futuro do capitalismo. O sistema atravessou séculos, entrou na era da globalização e arrumou seu próprio meio de sobrevivência, mas não sem despertar inúmeras contradições e tensões entre agentes sociais.

A crise internacional de 2008 e seus desdobramentos – mais visíveis nas principais economias do mundo – colocou em pauta a necessidade de repensar a forma como os trabalhadores se organizam por demandas nesse sistema, a exemplo do que a classe operária fez nos idos de 1860, com ajuda de pensadores como Karl Marx, um dos grandes responsáveis pela formação da primeira Associação Internacional de Trabalhadores. leia mais

URGENTE: polícia cerca Consulado do Uruguai onde a advogada Eloísa Samy pede asilo

Advogada e ativista de Direitos Humanos, Eloísa Samy, encontra-se neste momento no Consulado Geral do Uruguai no Rio de Janeiro onde solicita asilo político para defender-se em liberdade das acusações que lhe são feitas pelo Ministério Público.
Estamos nas imediações, onde dez motos da Polícia Militar e algumas viaturas já cercam a área. Solicitamos o suporte dos ativistas e defensores dos direitos humanos e organizações do movimento social para garantir a legalidade atropelada num processo politicamente orquestrado contra o ativismo no Rio.

As ilegalidades na prisão de um dos ativistas no Rio de Janeiro

do site Jornal GGN

Rafael Caruso, um dos ativistas presos no Rio de Janeiro no dia 12 de julho, relatou como foi sua detenção após conseguir habeas corpus. Segundo o ativista, os policiais foram até sua casa com um mandado de prisão de crime de lei de proteção à propriedade de programa de computador, mas depois, através dos advogados, foi informado de que ele estava enquadrado no crime de formação de quadrilha. Além disso, alguns livros, panfletos e material de trabalho, como luvas cirúrgicas, foram apreendidos pela polícia em sua casa, mesmo sem o mandado de busca e apreensão. Veja a entrevista completa abaixo: leia mais