Boletim de Movimento Operário

A revolta dos operários da General Motors e o engodo do “nacional-desenvolvimentismo”

por Eduardo Stotz

Dirigentes sindicais vinculados à CUT, Força Sindical e outras centrais tem se manifestado em defesa da taxa de emprego para sustentar o “desenvolvimento econômico nacional”. O seu raciocínio é o seguinte: os empresários investem na produção, contratam trabalho, pagam salários cujo poder de compra mantém o mercado interno que, por sua vez, resulta em novos investimentos. Esse raciocínio, afinado com o dos patrões e do governo, naturaliza a realidade da exploração da força de trabalho pelo capital; oculta o fato de que as empresas capitalistas privadas ou estatais estão associadas ao capital estrangeiro; mais ainda, desconhece, propositalmente ou não, que essas empresas não se limitam ao mercado interno, exportam capital para diversos países da América Latina e da África. leia mais